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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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AGRO REAGIU

Fávaro justifica presença de Stédile na China e questiona MST por invasões do “Abril Vermelho”

Foto: Assessoria

Fávaro justifica presença de Stédile na China e questiona MST por invasões do “Abril Vermelho”
Motivo mais recente de retaliação do agronegócio ao Governo Lula (PT), a ida do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, para a China junto da comitiva presidencial no inicio deste mês demonstra a posição “democrática” da atual gestão. A declaração foi dada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), que dentro deste contexto questionou o aumento de invasões de terra por parte do MST no País.


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“É como são as narrativas. Esse é um Governo do diálogo, democrático, que ouve a todos, inclusive na hora de fazer uma comitiva para uma viagem internacional. Ninguém fala de todos os empresários que foram na viagem, ou dos 110 empresários pequenos, médios e grandes que me acompanharam na primeira ida à China. Só falam porque foi um líder do MST. Se o diálogo está aberto, é com o MST e com todos”, justificou Carlos Fávaro, em entrevista ao programa Estudio I, da Globonews.

A ida de Stédile à China com o presidente Lula agravou as divergências com os bolsonaristas e com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que protesta contra a onda de invasões de propriedades rurais deflagrada no chamado “Abril Vermelho”.

Stédile foi ao encontro com o presidente do país asiático, Xi Jinping, após anunciar que as invasões a terras continuariam em abril. Segundo Zucco, Stédile será um dos primeiros chamados a depor.

Em reação, a FPA articulou a abertura de uma CPI na Câmara dos Deputados.

Mais uma vez, Fávaro garantiu que o atual Governo é contra as invasões de terra que ocorrem “às margens da lei”.

“Eu não entendo porque o MST, que eu já fiz alguns elogios, que está investindo em cooperativismo, capacitação, na regularização fundiária e que tem o direito de reivindicar seu pedaço de terra, precisa em um Governo que tem diálogo e que atende as causas sociais fazer invasão. Pra que isso? É tão repugnante quanto os atos do dia 8 de janeiro. A minha opinião pessoal é que não precisaria. A manifestação na porta do Incra, na porta do Ministério, de forma pacifica e democrática, ela é legitima. Mas para quê ferir a lei? Não serve para nada, não vai virar reforma agrária desse jeito”, pontuou o ministro.
 
 
 
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