Viagens, pescaria e culto: estes foram os motivos apresentados pelo deputado federal Fábio Garcia para justificar a ausência dos parlamentares da bancada estadual do União Brasil na eleição em que Mauro Mendes foi definido presidente da sigla. O não-comparecimento dos deputados chamou atenção porque ocorre logo após o mal-estar criado em torno do ato, que segundo eles teria ocorrido inicialmente sem o conhecimento de todos.
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"O deputado Botelho está na Chapada, vai participar por link; o deputado Dilmar tem o aniversário da filha dele; e a gente só não conseguiu falar com o deputado Júlio Campos, que está pescando no Pantanal, mas pediu para mandar um abraço a todos os prefeitos. Está tudo tranquilo. O deputado Sebastião Rezende também está ausente, porque está no culto. Mas está tudo tranquilo", reforçou Fábio Garcia, em conversa com jornalistas momentos antes da definição.
Na noite da última quinta-feira (27), conforme divulgado pelo
Olhar Direto, os caciques do União Brasil tiveram que se reunir para aparar arestas. A crise na sigla já vem se arrastando há algum tempo, principalmente por conta da disputa à Prefeitura de Cuiabá em 2024, mas se intensificou depois que os deputados estaduais foram a público reclamar que a movimentação para definir Mauro Mendes como presidente da sigla no Estado teria sido feita "na calada da noite".
Após a reunião, Mauro Mendes conseguiu contornar a situação e anunciou a chapa que seria votada neste domingo (30) durante a eleição do Diretório, com alguns membros da bancada inclusos. Apesar de pregarem consenso, era visível o desconforto entre eles.
Paralelo aos problemas internos do União Brasil, diversos partidos políticos têm se aproveitado para sondar lideranças da sigla, como os irmãos Júlio e Jayme Campos, o deputado Dilmar Dal'Bosco e também Eduardo Botelho, que migraria para outra legenda para se viabilizar candidato a prefeito da Capital.
