O governador Mauro Mendes (UB) parabenizou a atuação das forças de segurança na caça pelos criminosos que atuaram na invasão de um quartel da PM e a seguradora de valores Brinks, em Confresa (1.049 km de Cuiabá), no mês de abril deste ano. Mendes afirmou que as equipes estavam bem preparadas e que os criminosos "levaram a pior".
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A fala do governador foi dita na manhã deste sábado (20) durante uma visita as obras do Centro Logístico de Abastecimento e Distribuição (Celad) e do Hospital Central.
"Quero parabenizar as nossas forças de segurança porque foi um trabalho conjunto. Eles demonstraram uma grande capacidade, determinação e coragem. Eu estive pessoalmente no afronte, no campo de batalha onde eles estavam perseguindo para prender essas pessoas. Como a nossa polícia está muito bem preparada e equipada, graças a Deus os bandidos levaram a pior. Nenhum policial saiu de lá com algum ferimento", afirmou.
Nesta semana, o presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também parabenizou a atuação dos agentes e afirmou que os 18 bandidos do novo cangaço mortos em confronto com policiais significaram uma "limpeza urbana".
As buscas tiveram início no dia 10 de abril, no dia seguinte ao roubo. Ao todo, a ofensiva contra o grupo criminoso durou 37 dias e contou com o apoio de 350 policiais de Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Goiás e Tocantins, estado para onde os bandidos fugiram.
Com os criminosos foram apreendidos armamentos pesados, entre fuzis, espingardas e pistolas além de munições, coletes balísticos e materiais explosivos.
A invasão
O fato aconteceu no dia 9 de abril, quando aproximadamente 20 criminosos realizaram um cerco na cidade de Confresa usando veículos. Eles renderam policiais que estavam no quartel da PM. Enquanto dois grupos ateavam fogo nos carros e mantinham os agentes presos, os demais invadiram a transportadora de dinheiro para explodir o cofre principal.
Os bandidos usaram explosivos e danificaram vários cômodos da transportadora, mas não conseguiram abrir o cofre. O grupo pretendia levar R$ 60 milhões.
Os bandidos fugiram com carros e embarcações pela divisa com Tocantins. Em 40 dias de operação, 18 criminosos morreram em confronto com as forças de segurança.
Cinco foram presos, sendo dois deles por darem apoio logístico ao bando. Grande parte dos criminosos reside em São Paulo.
Com eles, foram apreendidos armamentos pesados, entre fuzis, espingardas e pistolas, além de munições, coletes balísticos e materiais explosivos. Entre as armas, dois fuzis com o brasão da PM de São Paulo.
(1).jpg "Mauro Mendes diz que integrantes do novo cangaço 'levaram a pior' em confrontos com policiais")
