Com a possibilidade de dobradinha entre PSD e Republicanos na chapa que disputaria a Prefeitura de Cuiabá, em 2024, tendo o nome de Eduardo Botelho como candidato principal, o presidente do partido de direita, vereador Eduardo Magalhães, confirmou ao Olhar Direto que ainda faltam alguns ajustes a serem feitos para que o martelo seja batido. O primeiro assunto a ser resolvido gira em torno do presidente da Assembleia Legislativa confirmar a saída do União Brasil. A possibilidade de aliança é vista com aprovação.

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Segundo Eduardo, o último contato com Botelho foi feito quando o convite para filiação foi posto na mesa de diálogo, há aproximadamente 60 dias. No entanto, desde aquele dia, alguns assessores tem se movimentado nos bastidores para azeitar essa composição de Botelho com o grupo do Republicanos. A filiação de Botelho deve ser no PSD, mas tendo o Republicanos como indicador do vice-prefeito. 

"Botelho é um grande nome. Quem não quer ter o presidente da Assembleia Legislativa em seu partido e disputando a prefeitura de uma capital em seu grupo? Porém, nós ainda não conversamos recentemente. É preciso saber quando e se ele vai deixar o União Brasil. Vir para o Republicanos ou ter o Republicanos na aliança para nós é um assunto que agrada. Porém, ainda vamos conversar mais", disse o vereador Eduardo Magalhães. 

Na tarde de quinta-feira (17), o Olhar Direto adiantou que após investidas do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e ligações do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, Botelho estava acertado em se filiar com o PSD, mas com a chancela de ter o Republicanos no arco de aliança e indicando o vice para a disputa do próximo ano. 

Com isso, outro fator importante levantado por Magalhães, que é presidente municipal do Republicanos, é que Botelho já teria garantido que mesmo fora do União Brasil, ele não deixaria a base governista. Ou seja, isso é importante na conversação, tendo em vista que o vice-governador do estado é do Republicanos. 

"Botelho é do grupo, sempre foi da base do Mauro, ajudou Mauro nos momentos difíceis de MT e estamos todos no mesmo projeto de ajudar Mato Grosso a crescer. Botelho já deixou claro que não deixa a base do governador. Isso é muito importante para nós", completou. 

Eduardo ainda comentou que, em sua visão, a eleição de 2024 não ligação com a eleição de 2026. "Lá em 2022, quando elegemos Mauro Mendes, o PL também fazia parte do arco de aliança e ano que vem lança Abílio candidato. Mesmo assim, o PL é base de Mauro", concluiu Magalhães, lembrando que existe um acordo para que em 2026 o candidato a governo de Mato Grosso seja Otaviano Pivetta, atual vice de Mendes e membro do Republicanos.