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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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assédio moral

Acusada de 'usar roupas vulgares', assessora é exonerada e registra boletim de ocorrência contra vereador

Foto: Reprodução

Acusada de 'usar roupas vulgares', assessora é exonerada e registra boletim de ocorrência contra vereador
Ex-assessora parlamentar Adalgizia Cristina Correa, de 32 anos, registrou um boletim de ocorrência contra o presidente da Câmara Municipal de Primavera do Leste (240 km de Cuiabá), Valdecir Alventino da Silva, o Vado (PSD), por suposto crime de assédio moral. A mulher foi exonerada da Casa de Leis na segunda-feira (22), com a alegação de que suas roupas eram “vulgares” demais.


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Adalgizia chegou a gravar um vídeo nas redes sociais denunciando o caso. No B.O., a ex-assessora afirma que foi nomeada em janeiro deste ano e estava lotada no gabinete da vereadora Enfermeira Giovana (MDB). Desde então, ela passou a ser alvo de Vado, que sempre reclamava de sua vestimenta.

Ainda conforme Adalgizia, no dia 16, enquanto estava em viagem, recebeu uma mensagem do assessor especial da Câmara relatando que Vado precisava conversar com ela. A mulher disse que estava viajando e se dispôs a atender o presidente caso fosse urgente.

Já de volta aos trabalhos, na terça-feira (22) Adalgizia foi até a sala da presidência. Lá, segundo ela, começaram as agressões verbais.

“Ele [Vado], num ataque de fúria e sem qualquer motivo, começou a gritar e esbravejar dizendo que não precisa mais de mim ali, que eu não era nada, que se eu continuasse a lhe dar 'problemas', era fácil de ele me mandar embora”, diz trecho do boletim de ocorrência.

“Nesse momento eu fiquei sem reação e passei a ter uma crise nervosa”, narra em outro trecho.

Após o episódio, ela retornou para a sala do gabinete da vereadora que assessorava, onde foi acolhida e medicada.

Após o espiódio, a ex-assessora disse que sua defesa deve acionar a Justiça, uma vez que há testemunhas sobre como ela foi tratada.

Ela afirmou que é inaceitável que uma pessoa use de sua posição de poder para atacar e humilhar os mais vulneráveis.

"Uma coisa que sou é muito franca, verdadeira. Sem querer agredir ninguém ou passar por cima. Só que para algumas pessoas isso é inaceitável, principalmente se ela estiver em uma posição de poder. Essas pessoas usam o poder para te humilhar e falar certas coisas. O que eu passei na sala da presidência foi apenas um gatilho de tudo o que já passei", desabafou a ex-assessora.

O caso foi registrado como injúria.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com o presidente da Câmara de Primavera do Leste, Valdecir Alventino, o Vado, mas até a publicação desta matéria, não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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