A interventora da Saúde de Cuiabá, servidora pública Danielle Carmona, declarou que houve um equívoco na compra de medicamentos acetilcisteína, por meio do contrato com o Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Rio Cuiabá (Cisvarc). Foram entregues 9 mil frascos de suplementos alimentares do composto, ao invés do medicamento em xarope.
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“Não são medicamentos ou insumos que não são necessários. Nós fizemos a compra de um medicamento chamado acetilcisteina, xarope, por meio do consórcio Cisvarc, e eles entregaram o remédio, mas em suplemento", disse Carmona.
"A nossa equipe identificou, separou, colocou em quarentena, mas parte tinha sido dispensado para as unidades e foi solicitado a devolução, mas ele é um suplemento alimentar. Não existe medicamento falso, medicamento placebo, é um suplemento reconhecido pela Anvisa”, complementou a interventora, durante conversa com a imprensa na noite de segunda-feira (30).
A compra dos medicamentos Acetilcisteína 20mg/mL, em solução oral, seria destinada para uso pediátrico. No entanto, com o erro, os suplementos alimentares não podem ser utilizados por crianças.
O Acetilcisteína é um fármaco com atividade mucolítica, comercializado há muitos anos na forma de xarope para uso adulto e infantil. Contudo, acetilcisteína é um aminoácido constante na Instrução Normativa da Anvisa nº 28/2018 e, por isso, pode atualmente ser também comercializada na forma de suplemento. Ele é indicado tanto para medicamento como suplemento alimentar.
