Para ser candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSD, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), vai ter que convencer os partidos que compõem a federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) que é a melhor opção.
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A imposição foi feita pelo presidente do PSD, ministro Carlos Fávaro, durante um almoço no último final de semana. As informações são do deputado estadual Wilson Santos, que também participou do encontro.
“Naquele almoço, eu participei, o ministro Fávaro que preside no estado, disse duas verdades ao Botelho. Primeiro, as portas do PSD continuam abertas e segundo o PSD vai acompanhar a federação, se você tem interesse em ser candidato do PSD, trabalhe e convença a federação a lhe apoiar. Cabe a competência e habilidade do Botelho convencer ao PCdoB, PV e o PT que ele é melhor opção para Cuiabá e compor uma chapa, talvez ele como prefeito e alguém da federação de vice”, destacou durante entrevista à rádio Cultura FM.
Devido ao impasse de Botelho no União Brasil, Fávaro resolveu aceitar o pedido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para apoiar a candidatura que será apresentada pela federação. Fávaro decidiu anunciar o posicionamento do partido porque tem respaldo do presidente, em especial nas políticas públicas adotadas no Ministério da Agricultura, por isso, não poderia negar ao pedido feito.
Botelho comentou que não vai tentar apoio de partidos ligados a Lula, pois, segundo ele, o PT já tem candidatura própria construída.
Na capital, o PT vive um impasse entre o deputado estadual Lúdio Cabral e a ex-deputada federal Rosa Neide. Ambos querem encabeçar o projeto, no entanto, o PV tem o vice-prefeito, José Roberto Stopa, que também quer apresentar seu nome como opção.
Por outro lado, Botelho segue ainda na “novela” com o União Brasil. Ele esperava terminar o impasse em dezembro, mas revolveu atender ao pedido feito pelo presidente da sigla, o governador Mauro Mendes, em aguardar mais um pouco.
Enquanto isso, outros partidos estão cortejando o deputado, como PP e PRD.
