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EM BUSCA DE ASSASSINO

Delegado não descarta atuação de grupo de extermínio em Cuiabá após morte de sargento

13 Jun 2024 - 18:08

Da Redação - Mayara Campos / Do Local - Luis Vinicius

Foto: Secom-MT

Delegado não descarta atuação de grupo de extermínio em Cuiabá após morte de sargento
Nos últimos dias, algumas mortes tem sido noticiadas na região do bairro Jardim Vitória e Novo Paraíso, também em decorrência de confrontos militares. Os episódios ocorrem após a morte do sargento Odenil Alves Pedroso, 46 anos. Informações que circulam nas redes sociais apontam para uma ‘caça’ ao suposto assassino, Rafael Amorim Brito, e possíveis envolvidos, alertando ainda para um toque de recolher.


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Questionado se a Polícia Civil estaria investigando um possível grupo de extermínio formado por policiais, que buscam vingar a morte do sargento, o delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Azem, afirmou que é possível a existência deste grupo, por conta do modus operandi.

“Essas investigações estão na responsabilidade de outros delegados que acompanharam o local do crime. Pelo modus operandi, utilização de carros, pode ser atividade típica de grupo de extermínio, mas não necessariamente envolvimento de policiais, outras pessoas que podem estar envolvidas nisso. A questão do confronto é uma situação que é apurada, investigada, mas geralmente nesse confronto, há até uma tese de legitima defesa, dependendo do caso”, respondeu Rodrigo.

No bairro Novo Paraíso ainda foi encontrado Pedro Henrique Pereira dos Santos da Silva, 32 anos, apontado como suspeito que ajudou Rafael Brito na fuga após o assassinato do sargento Odenil.

Outro fato questionado pela imprensa é se o Comando Vermelho também estaria em busca de Rafael, pois o policiamento ostensivo na região dos bairros em Cuiabá, tem atrapalhado o tráfico de drogas. Isso tem causado incômodo aos líderes da facção, que no mundo paralelo dominam o fluxo do tráfico na região.

“Pela Polícia Civil, pela Polícia Militar, ele está sendo procurado. Se ele está sendo procurado por algum tipo de facção criminosa, a gente não tem o conhecimento. Mas a atuação da PM ali, que eles fazem um trabalho preventivo, trabalho de rondas, é legalmente previsto. Então, eu acho que eles devem continuar com esse trabalho, independentemente de estar atrás do Rafael ou não”, afirmou o delegado Rodrigo Azem.
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