Acusado pela Federação Brasil da Esperança de se favorecer usando a estrutura da OAB em sua disputa a vereador em Cuiabá, o candidato Tuca Nogueira pode também ter se beneficiado da estrutura da Defensoria Pública. Isso porque antes de ser presidente da Comissão de Ações Comunitárias da OAB/MT, ele exerceu por quatro anos cargo de Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso. Para concorrer ao cargo de Ouvidor-Geral, o candidato precisa passar por um pleito eleitoral, no qual as entidades da sociedade civil habilitadas formam uma lista tríplice, sendo esta submetida ao Conselho Superior da DPE para escolha do Ouvidor-Geral. Então, Tuca Nogueira pode ter se utilizado de seu cargo durante quatro anos para se aproximar das entidades da sociedade civil e formar um eleitorado na Capital às custas das boas ações que a Defensoria desenvolve para a sociedade, na qual ele, nos bastidores, se intitulava como “bem feitor” às expensas do referido órgão público.