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Quinta-feira, 29 de agosto de 2024

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Prefeitura rompe contrato com médica acusada de ser grosseira: ‘prefiro passar mal do que ser atendido por ela’

Foto: Lucas Ninno/GCOM

Prefeitura rompe contrato com médica acusada de ser grosseira: ‘prefiro passar mal do que ser atendido por ela’
A Prefeitura de Alto Paraguai decidiu rescindir o contrato com uma médica devido ao seu comportamento grosseiro com os pacientes.


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Ela foi contratada como pessoa jurídica em 2022, sem processo de licitação, para atender como plantonista no Pronto Atendimento (PA) da cidade.

No entanto, o comportamento da médica foi alvo de diversas reclamações por parte de pacientes, que denunciaram falta de empatia, maus tratos verbais, humilhações e grosserias.

"Em razão das denúncias, a contratada foi notificada para que se manifestasse sobre os fatos. Contudo, as reclamações continuaram a ocorrer, e a conduta da profissional não se adequou às exigências éticas e de bom trato necessários ao atendimento médico”, diz trecho da rescisão.

No parecer jurídico, que embasou o rompimento contratual, destaca que a médica foi contratada para prestação de serviços com qualidade, respeito e empatia com os pacientes, conforme preceitos éticos e legais da medicina, mas os descontentamentos dos pacientes aponta que ela tem agido de forma diferente, descumprindo as obrigações contratuais.

Documento traz um depoimento de uma moradora em que relata que no dia 14 de junho deste ano entrou em contato com a direção do hospital, informando que a médica atendeu com grosseria uma paciente da zona rural, que ficou sem o acompanhamento de nenhum profissional.

Ela relatou que a paciente preferia passar mal do que ser atendido pela médica. “Já conheço Dra trata a gente com grosseria e quando eu ligo no P.A e o Plantão é dela, me recusou a ir mesmo estando ruim” (sic).

“A rescisão contratual se mostra necessária para que haja a devido comprimento das cláusulas contratuais e para não gerar desgastes administrativos para a gestão administrativa da pasta da Secretaria Municipal de Saúde”, destacou a secretária de Saúde, Danielle Tavares.

Ela determinou que seja instaurado um Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) para apurar a conduta da médica, bem como punições, caso as denúncias sejam comprovadas.
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