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ENVOLVIMENTO COM O CV

Fiscal da Ordem Pública e mais seis também são alvos de operação que prendeu vereador; veja nomes

20 Set 2024 - 08:05

Da Redação - Gustavo Castro e Max Aguiar

Foto: Reprodução

Fiscal da Ordem Pública e mais seis também são alvos de operação que prendeu vereador; veja nomes
O Olhar Direto teve acesso à lista dos alvos da operação Pubblicare, deflagrada nesta sexta-feira (20), pela equipe da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MT), que apura um esquema envolvendo a facção criminosa Comando Vermelho (CV) e agentes públicos da Capital. Na ação, o vereador por Cuiabá, Paulo Henrique (MDB), foi preso.


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Ao todo, 15 medidas cautelares estão sendo cumpridas, entre elas, uma prisão preventiva, sete busca e apreensão, sequestro de seis veículos, um imóvel e o bloqueio de contas bancárias. 

A operação busca combater o núcleo da organização formado por agentes públicos. A suspeita é de que eles colaboravam com a facção nos crimes de lavagem de dinheiro, organizando shows e eventos em casas noturnas de Cuiabá. 

A reportagem apurou que além de Paulo, que foi preso, um dos alvos da operação é Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, ex-Fiscal da Ordem Pública.

Outros alvos são:

José Marcio Ambrosio Vieira

José Maria de Assunção

Ronnei Antonio Souza da Silva

Maria Edinalva Ambrosio Vieira

Benedito Alfredo Granja Flores

Paulo Henrique Figueiredo

A Operação Pubblicare é desmembramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, quando a FICCO-MT desarticulou um grupo criminoso que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas.

A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

Agentes públicos

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária. Foi identificado que Paulo Henrique atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos e recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Os investigados respondem pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com os membros da facção indiciados durante a Operação Ragnatela.
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