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CRIME NA CAPITAL

Preso por assassinato no Shopping Popular responde por outro homicídio em Minas Gerais

05 Abr 2024 - 09:27

Da Redação - Gustavo Castro / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Reprodução

Preso por assassinato no Shopping Popular responde por outro homicídio em Minas Gerais
Investigações da Polícia Civil apontam que Wanderlei Barreiro da Silva, um dos mandantes da morte de Gersino Rosa dos Santos, o Nenê Games, no Shopping Popular de Cuiabá, já tem passagem por outro homicídio ocorrido em Uberlândia (MG). Ele e sua mãe, Jocilene Barreiro da Silva, foram presos em Campo Grande (MS) na terça-feira (2) e chegaram em Cuiabá nesta quinta-feira (4).


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O delegado Nilson Farias, que investiga o caso, não deu detalhes sobre o crime. Segundo a autoridade policial, Wanderlei matou uma pessoa após reagir a uma tentativa de homicídio e atirar no rival.

“O Wanderley já tem passagem [por homicídio]. Uma investigação no homicídio em Uberlândia, e a mãe dele já foi pega com porte ilegal de arma de fogo em outro período”, disse.

“Segundo nós levantamos, algumas pessoas foram ao local para matá-lo, mas ele conseguiu reagir e uma das pessoas morreu no local”, acrescentou.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (4), para falar sobre o caso, Nilson ainda afirmou que Nenê pode ter sido assassinado por motivos de vingança, por ter supostamente ordenado o homicídio de Girlei Silva da Silva, conhecido pelo apelido de Maranhão. Girlei era filho de Jocilene e irmão de Wanderlei.

Para o homicídio, os suspeitos teriam contratado Silvio Junior Peixoto, 26 anos, responsável pelos disparos que mataram Gersino e o funcionário de outro box do local, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, que também foi atingido e não resistiu. Silvio foi preso em Minas Gerais.

Antes do assassinato de seu filho Girlei, a mãe presenciou uma discussão entre ele e Gersino. Segundo as investigações, a briga foi motivada por um celular com defeito que Girlei havia comprado na loja de “Nenê”.

Dias depois, "Maranhão" foi assassinado. Convencida de que Gersino era o mandante do crime, a mãe ordenou a morte dele. Para o delegado, ela, ao querer fazer "justiça com as próprias mãos", pode ter acabado com a vida de inocentes. 

“As leis existem para serem seguidas e, nesse caso específico, eles quiseram fazer justiça com as próprias mãos, e até por esse motivo o nome da operação é Vindicta, que é a vingança. Foi uma vingança com as próprias mãos”, disse Farias.

A autoridade policial afirmou que a investigação sobre a morte de "Maranhão" está correndo na mesma DHPP que trata do duplo homicídio no Shopping Popular. Diz, no entanto, que até o momento não tem conhecimento da participação de Gersino no crime.

“Agora também vamos trabalhar nesse outro homicídio para saber se foi ou não, porque a princípio pode ser que nem tenha sido ele e infelizmente por uma avaliação precipitada, ele acabou pagando com a própria vida, por algo que talvez nem tenha cometido”, afirmou Nilson.

No dia do crime, Silvio, Jocilene e Wanderlei estavam em Cuiabá.

“De lá ele fez uma viagem de Uberlândia para Campo Grande e de Campo Grande vieram os três, a mãe, o filho e o contratado para executar.

“A mãe estava muito ansiosa para que acontecesse isso [o assassinato], para ver talvez se dava um acalento no seu coração, pela perda do seu filho”. 
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