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Botelho diz que todas as secretarias de Cuiabá têm dívidas e prevê dois anos para fazer ajustes fiscais: 'muito sério'

29 Mai 2024 - 14:07

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: JLSiqueira/ALMT

Botelho diz que todas as secretarias de Cuiabá têm dívidas e prevê dois anos para fazer ajustes fiscais: 'muito sério'
O deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO) afirmou no domingo (26) que todas as secretarias municipais de Cuiabá estão enfrentando problemas com dívidas. Pré-candidato a prefeito, o parlamentar tem estudado as finanças do município para traçar seu plano de governo e ter um panorama geral do momento fiscal do município. 


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O deputado afirmou que a situação mais crítica se encontra na Secretaria de Saúde. Segundo ele, as dívidas do setor chegam próximo de R$ 1 bilhão. No entanto, acrescenta que o problema se estende às demais pastas. Atualmente, a administração do prefeito Emanuel Pinheiro conta com um total de 17 secretarias, sendo a de Saúde com o maior orçamento.

“Ainda não tem esse número porque a coisa é bem complexa”, disse, com relação às dívidas da administração municipal. “Todas as secretarias têm problemas, então estamos passando de local em local. É muito sério porque abrange todas as secretarias”, afirmou. Questionado se o valor supera 1 bilhão, ele respondeu que “só na saúde e vai chegar próximo disso”. 

Ainda de acordo com ele, “o problema da saúde é gritante”. “Só não vê quem não quer ver mesmo, quem quer tapar o sol com a peneira, porque está aí. Quando vai não tem médico, não tem remédio, falta tudo. Então não adianta falar que o Botelho está mentindo, que alguém está mentindo”. 

Perguntado como pretende contornar a situação fiscal caso seja eleito, Botelho respondeu  que é preciso trabalhar em duas frentes, promovendo corte de despesas e elevando receitas. “É isso que nós vamos fazer. O primeiro passo é equilibrar essa balança para começar a trabalhar”. 

O deputado pontuou ainda que essa é uma busca que vai demandar tempo e disse que, caso eleito, metade do mandato será reservada a fazer ajustes fiscais. “Dizer que vou entrar na prefeitura e fazer a promessa que eu vou quitar todas as dívidas. Não, isso vai ser algo a longo prazo. É um momento que vai ser o tempo de equilíbrio. Eu acredito que dois anos”.
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