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Domingo, 30 de junho de 2024

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PROCESSO CANCELADO

Neri diz que Lula foi mal orientado e que leilão de arroz aconteceu de forma equivocada e por pessoas com 'egos aguçados'

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Neri diz que Lula foi mal orientado e que leilão de arroz aconteceu de forma equivocada e por pessoas com 'egos aguçados'
O ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Neri Geller, disse que o leilão para importação de arroz foi conduzido de forma equivocada e que os membros do Governo Federal ignoraram as posições técnicas que foram encaminhadas ao Palácio do Planalto.


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Na avaliação de Neri, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi mal orientado e que o assunto foi muito politizado por parte da oposição, principalmente após as denúncias de irregularidades no processo.

“Faltou organização, faltou orientação, se você busca nos anais das reuniões que nós fizemos, as posições técnicas não foram seguidas. Ela foi de forma muito açodada para fazer com que o arroz chegasse nas periferias dos grandes centros, o que é louvável”, disse em entrevista a Band News nesta quarta-feira (12).

Ele comentou que o governo tinha informação de que o Rio Grande do Sul, grande produtor do cereal, tinha colhido 78% da produção estava nos armazéns e que houve apenas uma redução de 500 mil toneladas das 7,8 milhões toneladas do que foi prevista para o período. Além disso, ele pontuou que na região Centro Oeste houve um crescimento na produção de arroz de 30% em 2024 e que no Mercosul tinha bastante estoque do grão, por isso, aconselhou que a importação acontecesse de forma escalonada.

“Não faltou por minha parte na Casa Civil, nas reuniões técnicas, acompanhadas inclusive por membros do Ministério da Fazenda e também por membros do Planejamento para que a gente tivesse mais cautela, fizesse as coisas mais organizadas, avançaram o leilão de 100 mil toneladas, cancelaram, foram conversar com a indústria, com os exportadores de forma também açodada, fizeram o leilão de 300 mil toneladas”, contou.

“Se no passado foi feito 3,4 bilhões de reais de comercialização porque agora está errado, nesse, infelizmente, foi conduzido de forma equivocada, não estou falando em nenhum momento que houve má fé por parte de ninguém o que houve foi mal conduzido em momentos [de] egos aguçados”, acrescentou.

O resultado do leilão causou polêmica e levantou a suspeita de irregularidades no processo, já que entre as vencedoras estão uma mercearia que vende queijo, uma locadora de veículos e um fabricante de sorvetes.

Além disso, foi divulgada a informação de que um ex-assessor de Neri, Robson Luiz de Almeida França, é um dos criados da Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso (BMT) e Foco Correta de Grãos que participaram da negociação de 116 mil das 263,3 mil toneladas que forma comercializadas, o que representaria algo em torno de R$ 508,1 milhões dos R$ 1,3 bilhão movimentado no leilão.
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