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Sábado, 03 de agosto de 2024

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racha no partido?

Botelho diz que Bezerra tem ‘faro político’, mas Mauro está bem no Democratas e não deve sair

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Botelho diz que Bezerra tem ‘faro político’, mas Mauro está bem no Democratas e não deve sair
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), afirmou que não acredita que o governador Mauro Mendes (DEM) saia do Democratas após convite do presidente estadual do MDB, Carlos Bezerra. Segundo ele, Bezerra tem ‘faro político’, mas Mauro está bem no partido. Botelho também afirmou que não há ‘racha’ no Democratas, apenas ‘arestas’ a serem aparadas.


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“O Bezerra tem um faro político, vê em Mauro um grande líder, vê Mauro com uma grande possibilidade de reeleição, e ele gostaria de ter o Mauro no MDB. É natural entre agremiações políticas esses convites”, disse o parlamentar, em entrevista ao programa ‘Opinião’, da TV Pantanal, na última quinta-feira (10).

Para o presidente da ALMT, inclusive, o Democratas saiu fortalecido das últimas eleições. “25 prefeituras, fora as vice prefeituras, como Várzea Grande, que nós tivemos praticamente junto com o MDB, então eu acho que o partido saiu fortalecido e isso que é importante. Agora é trabalharmos pelo estado, mostrarmos resultado juntos, especialmente com os senadores ajudando, e nós trabalharmos para as próximas eleições, juntar isso, discutir. Agora, umas arestazinhas é claro que vão precisar ser aparadas”, disse.

Uma das principais ‘rusgas’ durante as últimas eleições, dentro do Democratas, foi em relação à Suplementar para o Senado, em que, a despeito de o ex-governador Júlio Campos (DEM) ser candidato a primeiro suplente na chapa de Nilson Leitão (PSDB), o govenador Mauro Mendes optou por apoiar Carlos Fávado (PSD), que saiu vencedor.

“Desde que nós começamos essa discussão de candidatura ao Senado, houve um certo desentendimento entre as principais lideranças. Lá atrás Júlio Campos era candidato e o governador talvez não iria apoiá-lo. Mas eu, por exemplo, apoiaria ele. Agora, o Júlio reiterou a candidatura dele. Aí veio essas outras candidaturas alternativas. O governador tinha um entendimento, e eu também não tenho como discordar totalmente dele, que era uma continuidade daquela eleição passada, e nós tínhamos lá os nossos candidatos que eram Jayme Campos e Carlos Fávaro”, explicou Boteho.

“Foi isso o entendimento dele, e ele manteve isso até o fim. O senador Jayme e o Júlio entenderam que não, que era diferente, era uma outra situação. E houve essa divisão. Eu, por exemplo, acabei não apoiando ninguém, não houve esse entendimento. Agora, isso para mim é fato passado. Agora nós temos que trabalhar para a frente”, completou o parlamentar.

A respeito da eleição para a prefeitura de Cuiabá, em que o governador apoiou, no segundo turno, o candidato derrotado Abílio Junior (PODE), Botelho também não entendeu a situação como um enfraquecimento do chefe do executivo. “O Abílio não era candidato nosso, não era candidato do Democratas e nem era candidato do governador, ele apoiou por circunstâncias”, disse. “Ele não entrou de corpo e alma na campanha, não vejo que saiu enfraquecido. E também não acredito que ele saia do Democratas, está muito bem lá, muito bem posicionado, o partido é muito aliado dele, que é o Fábio Garcia. Eu estou lá no Democratas, sou companheiro desde primeira hora, Dilmar Dal Bosco está lá, é o líder dele, então não vejo nenhum ambiente para ele sair do Democratas. Acho que hoje o melhor ambiente para ele é o Democratas”, finalizou o presidente.
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