Casa de luxo no PR e armas apreendidas com esposa de alvo de MT
A esposa de um dos alvos da ‘Operação Turfe’, deflagrada nesta terça-feira (15), em Mato Grosso e outros quatro estados do Brasil, foi presa em flagrante durante cumprimento de mandado na sua residência, em Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá). A ação apreendeu, em outras localidades, veículos de luxo e quantia bastante grande em dinheiro. O homem é apontado como importante peça da quadrilha.
Segundo a Polícia Federal, para Mato Grosso foram expedidos um mandado de prisão e o restante de busca e apreensão (três). O alvo do primeiro não foi encontrado, pois estava viajando. Porém, sua esposa acabou sendo detida em flagrante, após ser encontrada com um revólver e uma pistola.
O marido da mulher que foi presa, que estava viajando e não teve o mandado de prisão cumprido, é apontado pela Polícia Federal como uma pessoa importante dentro da quadrilha, sendo o responsável pela lavagem de dinheiro. Uma caminhonete de alto valor também foi apreendida.
Os outros mandados, de busca e apreensão, foram cumpridos em comércios de Rondonópolis, que teriam ligação com o tráfico internacional de drogas.
A Polícia Federal apreendeu uma grande quantidade em dinheiro em outros estados e também fez buscas em residências de luxo. No Paraguai, cidade de um dos alvos, a ostentação era bastante visível por parte de um dos principais alvos.
Ao todo, os agentes cumprem 20 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão em Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Também há medidas de cooperação policial nos três países citados.
Em um ano e meio de investigações, a força-tarefa identificou uma quadrilha que trazia drogas da Bolívia e da Colômbia para o Rio, de onde enviava para a Europa.
Foram apreendidas, ao longo da investigação, mais de oito toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa. Além disso, mais de R$ 11 milhões foram arrecadados dos criminosos.
Os mandados desta terça foram expedidos pela 5ª e pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A PF contou com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), com a Drug Enforcement Administration (DEA) — a agência antidrogas dos Estados Unidos — e com a Europol.
Em dois anos de investigações, a PF apreendeu pelo menos 10 toneladas de cocaína e reteve quase R$ 15 milhões.
O nome da operação faz referência a uma das formas de lavagem de capitais da organização criminosa, que é a aquisição e negociação de cavalos de corrida.
No Rio de Janeiro, uma das equipes foi com dois blindados do Comando de Operações Táticas (COT) para a Vila Cruzeiro, na Penha. Houve intenso tiroteio, segundo moradores.
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