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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Gallo admite interesse em assumir cadeira no TCE, mas diz que “controla ansiedade” por indicação

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Gallo admite interesse em assumir cadeira no TCE, mas diz que “controla ansiedade” por indicação
Considerado crucial no reajuste fiscal que rende ao governador Mauro Mendes (UNIÃO) os principais louros da gestão, o agora o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, admitiu ter interesse em assumir uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). A possibilidade vem sendo aventada há algum tempo nos bastidores da política mato-grossense, mas pode não se concretizar caso a Assembleia Legislativa aprove a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 01/2022, que limita o poder de governadores para indicar conselheiros da Corte.


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Questionado sobre a PEC, Gallo disse que não chegou a conversar com o governador sobre o assunto, mas defendeu que a proposta é um mero ajuste da Constituição do Estado. Na semana passada, o texto chegou a ser incluído na ordem da sessão ordinária, mas sofreu pedido de vista na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) pelo líder do Governo, deputado Dilmar Dal’Bosco (UNIÃO).

Já com relação à suposta predileção ao seu nome, o secretário admitiu ter interesse na vaga, mas afirmou que vem controlando sua “ansiedade” sobre o assunto.

“Eu não nutro muita expectativa em relação ao futuro. Eu vou trabalhando, conduzindo minha jornada no dia a dia e, se lá na frente houver uma oportunidade, eu de fato não vou dizer que não teria interesse. Tenho sim! Acho que o TCE cumpre uma tarefa constitucional da mais alta relevância. Mas não trabalho com isso em perspectiva, acho que é preciso ter controle tanto das ansiedades como das frustrações”, afirmou, em entrevista à Rádio Jovem Pan.

A PEC

Na prática, se aprovada, a PEC limita o poder de governadores para indicar conselheiros do Tribunal. Isto porque, atualmente, o chefe do Executivo é livre para escolher quem indicar para o cargo, mas pela PEC, deverá decidir, alternadamente, entre “procuradores do Ministério Público junto ao Tribunal e entre auditores substitutos de conselheiro, conforme critérios de antiguidade e merecimento”.

Neste cenário, dos três nomes que o governador tem direito a indicar, somente um será de livre escolha, e os outros dois obedecerá aos critérios especificados acima.

Pela Constituição, as vagas de conselheiro do Tribunal de Contas devem ser preenchidas proporcionalmente por cada Poder. A PEC justifica que, embora isso venha sendo cumprido, os três conselheiros designados pelo Poder Executivo foram escolhidos pelo critério da livre escolha do governador, “uma vez que, à época das indicações, não existiam nos quadros da Corte de Contas os cargos de procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas e de auditor substituto de conselheiro”.

As carreiras foram inseridas no âmbito do Tribunal de Contas de Mato Grosso somente em 2007 e, vencido o trâmite do concurso público, preenchidas apenas em 2009.

Com a PEC, havendo a vacância de vaga originária do Poder Executivo, a cadeira deverá ser ocupada obrigatoriamente por um servidor da área técnica do Tribunal.

Atualmente, as cadeiras indicadas pelo Poder Executivo no TCE-MT são ocupadas pelos conselheiros Antonio Joaquim, José Carlos Novelli e Valter Albano.
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