O governador Mauro Mendes (UNIÃO) voltou a comentar sobre as ações das forças policiais nas buscas pelos suspeitos de conduzir o ataque a Confresa (1050 km de Cuiabá), ocorrido no último dia 10 de abril. Após a morte de seis criminosos, Mendes declarou que qualquer suspeito que trocar tiros com as forças de segurança "vai levar chumbo". A ordem dada pelo chefe do Executivo é que as buscas continuem até que todos os envolvidos sejam localizados. 

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Em entrevista à imprensa, Mendes voltou a dizer que os criminosos só poderão sair da região em que estão escondidos mortos ou presos. A afirmação veio nesta quarta-feira (19), após a confirmação da morte de outros quatro suspeitos, totalizando, até o momento, seis óbitos. 

"Eles vão sair de lá ou presos ou mortos, como disse nosso comandante Geral. A determinação que passei é que não meçam esforços e energia para que nós possamos aplicar corretamente a Lei. Se eles resistirem ou trocarem tiros com a nossa Polícia, vai dar no que deu", disse Mendes. 

O confronto que resultou na morte dos suspeitos ocorreu na região de Pium, no Estado do Tocantins. Além das forças policiais de Mato Grosso, também atuam nas buscas os servidores do Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais. Ao todo são mais de 350 profissionais da segurança trabalhando no local. 

Ainda segundo Mendes, o caso de Confresa terá o mesmo desfecho do que ocorreu em Nova Bandeirantes, ainda em 2021. Na época, 22 homens participaram do assalto no município e mais de 30 pessoas foram feitas reféns e usadas como escudo humano.

"Estamos em uma união dos estados contra aquele tipo de crime. É um terrorismo, não é só um roubo, é uma afronta ao Estado, o que eles fazem ali é mostrar a força para intimidar o cidadão de bem. Basta lembrar o episódio de Nova Bandeirantes (996 km de Cuiabá) e o caso de Confresa vai ser mais uma resposta. Pode ter certeza, ou eles se rendem e serão presos e se trocar tiro, vai levar chumbo", finalizou o governador. 

Além das mortes, um homem identificado como Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, foi preso acusado de envolvimento no crime. Também foram localizadas e apreendidas dois fuzis .50, um fuzil 7.62, 50 carregadores de fuzis, milhares de munições, oito coletes balísticos, três capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

Ainda nesta quarta-feira (19), o comandante-geral da Polícia Militar do Tocantins, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, declarou que os criminosos que invadiram Confresa pretendiam levar até R$ 60 milhões no roubo à empresa Brinks. Apesar da tentativa, nenhum valor foi levado.