O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), demonstrou novamente interesse em disputar ao governo nas eleições de 2026.

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Apesar de tentar fugir dos questionamentos sobre o tema, de vez enquando Pivetta comenta que tem predicados para concorrer ao cargo, mas foge pela tangente dizendo que as eleições gerais devem ser tratadas apenas daqui a dois anos.

“Tenho uma trajetória, tenho boas intenções com o Estado de Mato Grosso, mas é um tema para ser discutido em 26. Nós estamos agora em 24, tem as eleições de prefeito, prefeitas. Se em 2026 tiver que me colocar, pretendo, porque tenho uma história, tenho uma folha de serviço prestado, eu terei obviamente uma proposta para continuar desenvolvendo Mato Grosso no ritmo que nós estamos fazendo, o melhor possível”, disse.

Além de Pivetta, o senador Wellington Fagundes (PL) também tem interesse em ser o sucessor de Mauro Mendes (União). O PL ajudou na reeleição de Mendes, no entanto, as siglas têm se distanciado devido ao PL acreditar que a ala bolsonarista do estado consegue eleger um governador, isso pode favorecer a Pivetta ter em seu possível palanque o mesmo arco de aliança que estão dando apoio a pré-candidatura do União a prefeito de Cuiabá, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho.

No entanto, Fagundes não é bem visto pelos conservadores. Ele já foi vaiado e abordado em encontros do partido que o tratam como um senador melancia, relembrando a aliança que ele teve com o PT nas eleições dos últimos anos, esse ponto também pode beneficiar Pivetta a ter simpatia do grupo.

Isso porque ele tem se aproximado mais da direita e disparado contra o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), principalmente nos assuntos econômicos.