Após a decisão polêmica da Prefeitura de Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá) de derrubar duas árvores centenárias para ampliar a Feira do Produtor, nas proximidades da rodoviária do município, estudantes, alunos, representantes de ONGs e ativistas ambientais realizaram uma manifestação a fim de evitar a tragédia. 

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A ONG Capiclima, formada por jovens cuiabanos em parceria com autoridades locais, lidera o movimento de repúdio contra o desmatamento. A organização enfatiza a importância da justiça climática, conceito que tem ganhado força entre a juventude contemporânea. Segundo o Governo Federal, a justiça climática é considerada um eixo transversal do novo Plano Clima ao considerar que a descarbonização da economia precisa levar a uma transição justa que impulsione o desenvolvimento sustentável, enfrente as desigualdades e promova a resiliência do país.
 

A organização ainda aponta que a destruição dessas árvores centenárias pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente local e acender um perigoso precedente para ações similares no futuro. Por isso, eles clamam por uma intervenção urgente para reverter essa decisão e proteger o legado natural do município.

A mobilização popular tem sido intensa. Protestos pacíficos, campanhas nas redes sociais e abaixo-assinados estão sendo organizados para pressionar as autoridades a reconsiderarem a derrubada das árvores. A questão não se restringe apenas à preservação ambiental, mas também ao combate à crise climática, que se torna cada vez mais alarmante no estado.

Relembre

Como noticiado pelo Olhar Direto, a derrubada das árvores tem aval da engenheira florestal Leilane Cristina Oliveira Costa. Na justificativa, a profissional afirma que uma delas está comprometida devido à infestação por cupins. "Verificam-se a existência de galhos secos, com risco de queda, lesões no tronco comprometendo a estabilidade de alguns indivíduos", diz trecho do documento.
 

"Devido o espaço estar destinado a instalação da segunda fase da obra da Feira do Produtor, observou-se a necessidade de suspensão dos indivíduos com  finalidade de prevenir possíveis acidentes, garantindo a integridade das futuras instalações e da população", escreveu a engenheira.

 

 

 

 

 

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