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EXECUÇÃO

Coronel suspeito de financiar assassinato de Zampieri esteve quatro vezes em Cuiabá, aponta delegado

17 Jan 2024 - 14:14

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luís Vinicius

Coronel suspeito de financiar assassinato de Zampieri esteve quatro vezes em Cuiabá, aponta delegado
O coronel da reserva do Exército Brasileiro (EB), Etevaldo Luiz Caçadini Vargas, suspeito de financiar o assassinato do advogado Roberto Zampieri, esteve quatro vezes em Cuiabá entre janeiro e dezembro de 2023, segundo as investigações da Polícia Civil. O jurista foi executado com ao menos 10 tiros em frente ao seu escritório, na capital, em dezembro do ano passado.


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Caçadini foi preso em Belo Horizonte na última segunda-feira (15), após ser delatado por outros supostos criminosos envolvidos no assassinato do advogado. Ele chegou da capital mineira em Cuiabá na tarde desta segunda-feira (17) e foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Em entrevista coletiva concedida na sede da DHPP logo após a chegada do coronel, os delegados responsáveis pela investigação, Edison Pick e Nilson Farias, detalharam a participação de Etevaldo no caso. 

Eles afirmaram que Etevaldo veio quatro vezes a Cuiabá antes do assassinato de Zampieri, isso entre os meses de janeiro e dezembro. No entanto, no dia do crime, o Coronel não estava na capital. 

De acordo com as autoridades, ele teria recebido o dinheiro do mandante do crime e repassado a dois pistoleiros, que seriam Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Barboza, detidos em Cuiabá junto com Angélica Gontijo, apontada como a mandante do crime. O valor total seria R$ 40 mil. 

“O crime do homicídio tem dois pistoleiros relacionados à execução de Zampieri. Tem uma pessoa que contrata esses dois pistoleiros e essas pessoas que contratam esse dois pistoleiros  é designada por alguém, por um terceiro. E quem é essa pessoa que intermedia, que passa o dinheiro para esses dois pistoleiros, a pedido de um terceiro, é justamente o coronel Etevaldo Caçadini. Então o senhor Etevaldo Caçadini é justamente quem recebe os pistoleiros no seu escritório, para passar os valores”, disse. 

Antônio teria recebido, de forma adiantada, R$ 20 mil e receberia 50% do restante do pagamento na véspera do dia em que foi preso. Barbosa, o outro pistoleiro, segundo a polícia, alegou não ter recebido nenhuma quantia. 

Questionado sobre a relação do coronel do exército com Angélica Gontijo, suspeita de ter encomendado a morte do advogado, um dos delegados disse que ainda busca, através de provas técnicas, estabelecer esses vínculos. Angélica e os dois homens apontados como pistoleiros - Antônio e Hederson - estão presos em Cuiabá. 
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