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Sábado, 15 de junho de 2024

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'o caos agora veio'

Convencido de que fará sucessor na Prefeitura, Emanuel vê Saúde pior com a intervenção: 'serei carregado pelo povo'

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Convencido de que fará sucessor na Prefeitura, Emanuel vê Saúde pior com a intervenção: 'serei carregado pelo povo'
Longe dos holofotes há algum tempo, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) compareceu nesta terça-feira (11) na inauguração do Cuiabanco e utilizou grande parte do seu discurso para justificar o “sumiço” e lançar uma série de criticas aos seus adversários políticos. Reforçando a tese de que o governador Mauro Mendes (UNIÃO) estaria utilizando a intervenção do Estado sobre a Saúde da Capital para prejudica-lo politicamente, o emedebista contou que recebeu conselhos de “especialistas” para que ele desista das ações na Justiça que visam reverter a situação e afirmou, ainda, que mesmo neste cenário terá condições de "fazer" seu sucessor no Palácio Alencastro. 


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“Eles me pediram que parasse de recorrer, que deixasse a saúde nas mãos do Estado, porque eles estão indo de mal a pior. Na visão deles, ali na frente eu serei carregado pelo povo pedindo pelo amor de Deus para que a gente assuma novamente, porque o caos agora veio de verdade. Mas esse é o problema. Eu não vou fazer isso exatamente porque o meu compromisso é com o povo. Tem que ser muito ruim de coração, tem que ser muito frio e politiqueiro, para colocar esses interesses à frente”, disse.

Ainda segundo Emanuel, o "jogo sujo" contra seu nome vem de eleições passadas.  "Era o mesmo clima: ‘acaba com o Emanuel’; ‘destrói o Emanuel’; ‘junta toda a elite contra o Emanuel’. Peita o Emanuel na urna se é homem, cambada! Vocês vão perder de novo e nós vamos fazer um sucessor. Vamos para a terceira era do ‘pinheirismo’ na Capital. Podem escrever".

Atualmente, a Prefeitura de Cuiabá aguarda posição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema. Assinada por quatro advogados do MDB Nacional, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi protocolada no último dia 31 de março e pede a suspensão de todos os efeitos de intervenção na saúde, sob o argumento de violação do princípio constitucional dos municípios de Mato Grosso.

No último dia 20 de março, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, já havia indeferido pedido de Cuiabá visando suspender o processo interventivo.

“Eu não quero o sofrimento das pessoas, mesmo sabendo que politicamente seria melhor para mim deixar as coisas irem do jeito que estão indo, com esse descompromisso, com essa desestruturação da saúde como estão fazendo. Não vamos deixar o povo à deriva. Foi para isso que fui eleito e reeleito prefeito dessa cidade”, pontuou Emanuel.  
 
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