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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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ALVO DA RAGNATELA

Paulo Henrique diz que irá provar inocência, chora ao lembrar de operação da PF e pede afastamento por 31 dias

Paulo Henrique diz que irá provar inocência, chora ao lembrar de operação da PF e pede afastamento por 31 dias
O vereador Paulo Henrique (MDB), alvo de busca e apreensão na Operação Ragnatela, desencadeada na semana passada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), usou a tribuna da Câmara de Cuiabá para responder algumas acusações do relatório da Polícia Federal, incluindo a parte que o acusa de receber propina e se envolver com esquemas do Comando Vermelho. Além disso, o parlamentar também pediu licença parlamentar de 31 dias para poder se defender. 


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Paulo começou negando a acusação de facilitar alvarás para que shows e bares fossem abertos em troca de propina. "Fui procurado pelos promotores de eventos, mas nunca dei nenhum tipo de alvará em troca de nada. Sempre que recebi, encaminhei para a secretaria responsável", justificou.

O parlamentar também comentou que é amigo do preso Rodrigo Leal, que era chefe do cerimonial da Casa de Leis, mas nunca se envolveu com nenhuma ato ilícito e nem recebeu dinheiro para facilitar nada. "Nunca recebi dinheiro de empresas que promovem shows. Amigo meu há mais de 15 anos. Ele foi contratado, com certidões negativas, mas foi exonerado pelo presidente com razão. Se fez algo errado, que pague. Tem dois anos que Rodrigo Leal é do cerimonial da Casa de Leis. Então, eu mesmo não sabia. Acho que ninguém aqui sabia', comentou. 

Paulo Henrique chamou de mentiras espalhafatosas as acusações e alegou que elas serão esclarecidas durante seu período de afastamento. "Vou me afastar e vou me defender. Além de tudo, vou estabelecer a verdade e esclarecer alguns fatos espalhafatosos. Mentiras colocadas sobre mim e de minha família".

No fim, o vereador citou que tem um filho autista de cinco anos de idade, que não estava entendendo a ação da polícia em sua casa e questionou a mãe. "Meu filho, que estava em casa e é autista, perguntou para a mãe: será que a polícia vai atirar no papai?". Ao contar esse epísódio, Paulo chorou e ficou em silêncio por alguns segundos. "Pela honra de minha familia vou provar nos autos que não faço parte de nenhuma facção", concluiu. 

O vereador saiu pela porta da frente da Câmara e não falou com a imprensa. 

Atualizada às 10h46.
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