Convidado principal do almoço na casa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), nesta sexta-feira (04), o senador Wellington Fagundes (PL) ainda mantém indefinido se irá mesmo ceder à pressão e mudar o plano de reeleição para encarar disputa pelo Governo estadual. No entanto, mesmo não confirmando e se esquivando sobre estabelecer um prazo para dar tal resposta, o parlamentar afirma ser preciso que o próximo governador tenha afinidade com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), caso ele seja reeleito.
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O senador explica que todos os diretórios estaduais trabalham para formação de alianças que irão colaborar com a reeleição de Bolsonaro e que tal prioridade se sobrepõe a questões regionais. “Sabemos que não vamos ganhar a eleição sozinhos, vamos construir uma grande aliança para escolher o futuro governador, senador, deputados e sabendo que acima de tudo, Mato Grosso precisa ter um governador aliado do presidente, por isso estamos também trabalhando para escolher um candidato que tenha essa capacidade de buscar esse apoio, já que vamos trabalhar bastante pela reeleição de Bolsonaro”.
Wellington ressalta ainda que no período em que trabalhou pela filiação de Bolsonaro, o diretório nacional da sigla estabeleceu que outra prioridade para as eleições de outubro será reeleger todos os senadores e deputados federais em fim de mandato. Afirma que, até então, é com tal projeto que trabalha, apesar do pedido de Bolsonaro para disputar o Palácio Paiaguás.
“Meu foco é candidatura à reeleição, não admiti, em momento nenhum, candidatura ao governo. Essa é a definição nacional do PL e aqui também. Claro que me deixa muito feliz ver meu nome bem apontado nas pesquisas, a população reconhecendo meu trabalho, mas traz muito mais responsabilidade para tomar qualquer decisão. Estou rodando o estado inteiro, conversando com a população e lideranças, e fazendo pesquisas para tomar a decisão correto”, afirmou, na porta da case de Emanuel, no bairro Jardim das Américas.
“A palavra do presidente é muito importante. Trabalhei muito para que ele viesse para o PL. Hoje ele está em um partido confortável e até cresceu nas pesquisas nacionais. Conversei com o presidente e com o diretório nacional, mas nada se define apenas com a minha vontade pessoal. Temos que conversar e foi isso que fiz agora, conversei com várias lideranças para que eu possa definir de forma madura, para representar à população a certeza que estamos fazendo o correto”, completou.
Questionado se poderia estar no mesmo grupo de Mauro, caso mantenha o projeto de reeleição, Wellington foi enfático ao dizer que essa decisão também será tomada pelo grupo que está formando.
O almoço na casa do prefeito foi realizado para convencer Wellington ou definir outro nome para a candidatura de oposição e debater candidaturas para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Também estiveram lá o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o senador Jayme Campos (DEM), o deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MT) Humberto Bosaipo.
