Organizados por movimentos sindicais, estudantis e sociais, além da sociedade civil e demais setores descontentes da sociedade, os protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começaram na manhã deste sábado (29) em várias cidades brasileiras. Em Cuiabá, a manifestação teve início às 9h da manhã na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com a realização de uma carreata intitulada “Fora Bolsonaro”. Durante a tarde, a marcha teve continuidade na Praça Alencastro, a partir das 15h. 

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Entre as causas, os manifestantes que saíram de casa cobram a aceleração do processo de vacinação no país, defendem a implantação do auxílio emergencial e o impeachment de Bolsonaro, apontado por eles como culpado pelas mortes causadas pela pandemia. O movimento também defende a valorização da saúde e educação. 

Imagens gravadas por leitores do Olhar Direto, mostram a fileira de cerca de 300 veículos que atravessaram a região do Pedra 90, local previsto para o término do trajeto.

Com cartazes e bandeiras pelas janelas, com as mensagens “Fora Bolsonaro”, “Impeachment já, vacina para todos e auxílio emergencial”, os manifestantes também fizeram buzinaços durante o trajeto.

Também esteve presente na carreata a vereadora Edna Sampaio (PT), que publicamente é uma das personalidades que fazem parte do movimento que denuncia a gestão de Bolsonaro.

Em uma publicação feita nas suas redes sociais, a parlamentar compartilhou imagens da sua participação.

“Começamos assim o nosso 29 de maio, nas ruas com bandeiras, adesivos e muita disposição para gritar fora genocida”, declarou.

Veja os vídeos da carreata:




Praça Alencastro



Durante a tarde, a segunda etapa de concentração aconteceu na Praça Alencastro, a partir das 15h da tarde. Por pouco mais de uma hora, os organizadores reuniram os manifestantes que, às 16h30 marcharam em direção a avenida Getúlio Vargas.

Na ocasião, novamente, a vereadora Edna Sampaio (PT), uma das únicas figuras políticas do estado no ato, enfatizou a importância e a legitimidade do movimento. Aos manifestantes ela falou sobre a urgência de remover o presidente e interromper a agenda do governo Bolsonaro, quem também acredita ser culpado pela crise sanitária que atravessa o país desde 2020.

"Nós temos que tirá-lo do descanso, do conforto. O vírus que mata, mata mais do que a Covid-19 é aquele que ocupa legitimamente a cadeira de presidente da República, o miliciano, o bandido, o cara que não merece sequer ser chamado de presidente brasileiro porque ele é um apátrida, ele é uma pessoa que não se importa com a vida do povo brasileiro".

"Ninguém que governa esse país, que produz a morte, é digno de ser chamado de brasileiro. Por isso, nosso povo unido temos que permanecer na rua, deve lutar, porque não há nada mais perigoso, do que continuidade desse governo”, disse Sampaio.

Nos perfis em redes sociais, as entidades e pessoas que têm participado do ato enfatizaram o uso da máscara PFF2 (padrão de máscara que filtra até 99% das gotículas com bactérias), álcool gel e a permanência de distância mínima de 2 m entre cada pessoa. 

Veja os vídeos da Praça Alencastro e av. Getúlio Vargas:




ATUALIZADA ÀS 16h58