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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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BUSCAS EM MANSÃO

Empresário e dono de farmácia ''rentabilizava'' dinheiro do tráfico; casa em condomínio de luxo é alvo de busca

Foto: Reprodução

Empresário e dono de farmácia ''rentabilizava'' dinheiro do tráfico; casa em condomínio de luxo é alvo de busca
O empresário dono da farmácia Bom Preço, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, também foi alvo da Operação Ragnatela, deflagrada pela FICCO nesta quarta-feira (5), que visa combater desarticular um núcleo de facção criminosa responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas da capital. Ao todo, oito pessoas foram presas, entre elas Willian Aparecido da Costa, vulgo 'Gordão', dono do Dalas Bar. O vereador Paulo Henrique (MBD) também foi alvo de operação e teve seu carro apreendido.


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Segundo investigações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT), Agner era responsável pela rentabilidade dos lucros obtidos com os shows e venda de entorpecentes, através de empréstimo a juros abusivos, bem como no fornecimento de veículos para o grupo. A casa dele, no condomínio Belvedere, na Capital foi alvo de busca e apreensão.

No perfil do Instagram de Agner, que conta com quase 48 mil seguidores, ele se intitula como empresário e investidor. Na tarde desta quarta-feira (5), ele chegou a abrir uma live para supostamente se explicar para seus seguidores sobre o mandado de busca e apreensão, mas terminou a publicação sem falar nada.

A operação

O esquema ganhou evidência após uma apresentação do cantor nacional MC Daniel ser interrompida por conta do comportamento hostil do público com o artista apenas por ele ser do estado de São Paulo, dominado por uma facção rival, o Primeiro Comando da Capial (PCC). 

Em continuidade à investigação, os policiais identificaram um esquema para introduzir celulares dentro de unidade prisional e transferências de lideranças da facção para presídios de menor rigor penitenciário, a fim de facilitar a comunicação com o grupo investigado, que se encontra em liberdade.

Um policial penal e fiscal da Prefeitura de Cuiabá também foram alvo de buscas e afastados das funções por participarem do esquema.

Fuga

No último dia 1º de junho, foi identificado que dois alvos da investigação fugiram para o estado do Rio de Janeiro. Um deles é considerado o principal líder da facção criminosa investigada, atualmente em liberdade, e estava viajando com documentos falsos. Os criminosos foram abordados ainda dentro da aeronave, logo após o pouso no aeroporto carioca de Santos Dumont.

A Operação Ragnatela contou com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas de Segurança Pública (Ciopaer) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público Estadual, Ppolícia Civil, PM, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.

A Ficco-MT é uma força integrada, composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar e tem por objetivo a atuação conjunta no combate ao crime organizado no estado do Mato Grosso.
 
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