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NA CORTE DE CONTAS

De saída do TCE, conselheiro interino teria retirado computador e documentos para criar dossiê contra Valter Albano

26 Ago 2020 - 10:55

Da Redação - Max Aguiar/ Colaborou Rogério Florentino

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

De saída do TCE, conselheiro interino teria retirado computador e documentos para criar dossiê contra Valter Albano
Policiais militares que compõe a equipe de segurança do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) estão desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (26) para verificar a retirada de computadores e documentos por parte da equipe da conselheiro substituto Moisés Maciel do gabinete em que ele trabalhava. 


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Moisés deixará a cadeira para a volta do conselheiro Valter Albano, que teve retorno garantido na terça-feira (25), em votação feita no Supremo Tribunal Federal (STF), acatada pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandwski. Albano ficou afastado do cargo por mais de três anos. 

Com a saída determinada, conforme apurou o Olhar Direto, Moisés teria retirado computadores e documentos do gabinete do conselheiro Valter Albano, para criar uma espécie de dossiê contra o titular da cadeira. 

A retirada dos materiais foi feita de forma sigilosa e muito discreta. Por conta dessa hipótese, os policiais militares da própria Corte de Contas foram acionadas para fazer a supervisão do local e observar se a retirada ainda estaria sendo feita do gabinete. 

A volta de Albano, que foi afastado em 2017 pela Polícia Federal durante Operação Malebolge, pode fazer com que os outros conselheiros afastados do cargo possam retornar ao posto. Inclusive, alguns conselheiros já preparam documentação para ingresso na Justiça Federal, pedindo o mesmo direito de Albano. 

O afastamento se deu após decisão do ministro Luiz Fux, que deferiu o pedido do Ministério Público Federal que denunciou cinco conselheiros por estarem coniventes com desvios financeiros das Obras da Copa do Mundo, em Cuiabá e ainda receber propina para fazer "vista grossa" no andamento dos trabalhos. Tudo foi falado pelo ex-governador Silval Barbosa (sem partido), durante delação premiada acatada pelo Supremo Tribunal Federal, na famosa "delação monstruosa". 

Nota do TCE

O Tribunal de Contas de Mato Grosso informa que a Secretaria de Administração e a Coordenadoria Militar do órgão acompanharam de forma técnica o processo natural de retirada de equipamentos e documentos do gabinete do conselheiro substituto Moisés Maciel.
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