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ESQUEMA DE R$ 3 MILHÕES

Alvos da 4ª fase da Curare eram investigados por desvios na Saúde de Cuiabá desde 2021; veja os nomes

20 Abr 2023 - 10:12

Da Redação - Max Aguiar / Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

O médico e empresário Milton Correa da Costa Neto, alvo da 4ª fase da Operação Curare

O médico e empresário Milton Correa da Costa Neto, alvo da 4ª fase da Operação Curare

Atualizada às 12h24 - Residências e empresas ligadas à administração municipal de Cuiabá, na gestão da Saúde, foram alvos da ação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (20), durante a 4ª fase da Operação Curare. Entre os envolvidos, três nomes estão confirmados e já foram alvos de outras fases da operação: o ex-adjunto de Saúde, Milton Correa, Maria Peixoto Correa da Costa (mãe de Milton Correa), o empresário Douglas Castro e as empresas Family Medicina e Saúde LTDA e VIP Prestadora de Serviços Médicos. A a ex-diretora de UPA, Thamara Ferreira Torres, chegou a ter seu nome veiculado como alvo. Porém, Thamara não consta como investigada nesta fase da Operação policial. 


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Fontes confirmaram à reportagem que todos os citados acima estariam envolvidos no esquema de desvio de verba pública, lavagens de capitais e corrupção com recursos públicos destinados à saúde do Município de Cuiabá, na ordem aproximadamente de R$ 3 milhões.

Como nas fases anteriores da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas.

Com o aprofundamento das investigações, apurou-se que uma das empresas era controlada, através de interposta pessoa, por um ex-servidor do alto escalão da gestão da saúde do Município.

As diligências demonstraram ainda que recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, que veio a se acidentar, quando supostamente estava em uso por pessoas ligadas ao ex-servidor.

Empresa fantasma

Em 2021, na 1ª fase da Curare, a PF havia apontado que a empresa Douglas Castro - ME (Vip Serviços Médicos) – cujo sócio foi alvo nesta quinta-feira - seria "fantasma".
 
No total, a empresa, com endereço na Rua Cândido Mariano, na Capital, havia recebido até aquela época R$ 10 milhões de recursos da Prefeitura de Cuiabá.
 
Diligências feitas pela PF durante a operação mostraram que o imóvel apontado como sede da Douglas Castro-ME estava desocupado há 3 anos. Além disso, o imóvel sequer tinha ligação para fornecimento de água.
 
 
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