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Segunda-feira, 02 de setembro de 2024

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Casal preso por matar filho em SP vai responder por tortura e homicídio

O casal preso nesta quinta-feira (5) após confessar que matou e enterrou o corpo do próprio filho de 3 anos em Perus, na Zona Norte de São Paulo, responderá por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e tortura, segundo a Polícia Civil. O corpo foi encontrado no quarto onde o menino dormia, em uma casa no bairro Recanto Paraíso. O caso aconteceu em 2 de março de 2007, mas os pais apenas confessaram o crime nesta semana.


O menino era constantemente agredido e morreu após uma surra seguida de estrangulamento. O casal tinha como hábito espancar os filhos, de acordo com a polícia. Eles teriam batido tanto na criança que ela sofreu convulsões e acabou morrendo.

Segundo Nair Silva de Castro, delegada assistente do 46º Distrito Policial, de Perus, além do inquérito referente à morte do menino, o casal também será investigado por maus-tratos aos seus outros quatro filhos. As crianças, que têm entre 3 e 10 anos, estão com uma tia desde a prisão dos pais. Um novo inquérito sobre a suspeita de que eles também eram agredidos deve ser instaurado ainda nesta semana.

Ainda de acordo com a delegada, a mulher detida já tinha antecedência na polícia por maus-tratos aos filhos. As crianças chegaram a ficar em um abrigo em 2007. Pouco tempo depois que elas voltaram para a casa dos pais, o menino de 3 anos foi morto.

Corpo no quarto
A Polícia Civil foi à casa da família nesta quinta depois de receber uma denúncia anônima. Durante o interrogatório, o casal acabou confessando o crime e mostrou onde tinham enterrado o corpo da criança. Os bombeiros e uma equipe de perícia técnica foram acionados para fazer as escavações e analisar o local.

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) para ser periciado. Os laudos apenas devem ser entregues à polícia em aproximadamente um mês.

O casal foi detido em flagrante por ocultação de cadáver. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos dois. Caso a Justiça aprove, eles devem ficar detidos até o julgamento do caso. Segundo a delegada Nair, o inquérito deve ser concluído e entregue ao Ministério público em no máximo dez dias.
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