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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Aparelho de telefone foi o produto mais reclamado em 2012, diz Procon

Os aparelhos de telefone -- principalmente os celulares -- foram os produtos que mais geraram reclamações no Procon-SP em 2012, segundo balanço divulgado pela fundação nesta sexta (12). Esses produtos somaram 18% das reclamações, um total de 7.204 queixas no ano passado.


Segundo avaliação da entidade, os aparelhos de telefone, especialmente os celulares, "apresentam padrão de qualidade insatisfatório, com a apresentação de vícios de funcionamento e durabilidade abaixo das expectativas dos consumidores". O problema é agravado pelo suporte inadequado no pós-venda, "pois frequentemente os fabricantes alegam que o defeito ocorreu por mau uso, colocando, assim, a culpa pela falta de qualidade do aparelho no consumidor".

O principal problema enfentado pelos consumidores que levaram as reclamações ao Procon foi a qualidade dos produtos, motivo de 42% das reclamações, ou 17.064.

Produtos
Em segundo lugar ficaram as reclamações de microcomputador e produtos de informática (5.582 no toal), que são 14%, e em terceiro ficaram os móveis, com 10% das queixas (4.192).

Também nas primeiras posições ficaram os produtos da linha branca – geladeira, fogão, micro-ondas, máquina de lavar - 3.997 (10%) e aparelhos de TV com 2.689 queixas (7%).

Nos segmentos de linha branca e eletroeletrônicos, os problemas são semelhantes se verificados quanto à qualidade dos produtos. (ruídos excessivos, máquinas de lavar que não centrifugam, entre outros).

Problemas
Entre as reclamações, o Procon destaca também problemas relacionados à entrega. Há queixas sobre produtos que não foram entregues ou entrega de produtos diferentes do que foi contratado.

No caso de móveis é frequente sua entrega de forma incompleta (faltando puxadores, cabideiros, gavetas, etc.). Outra reclamação recorrente é a relacionada aos atrasos e problemas na montagem dos móveis adquiridos.

Nas lojas virtuais, a entidade diz que, além de não realizar a entrega, há empresas que se negam ou dificultam o exercício do direito de arrependimento previsto no artigo Código de Defesa do Consumidor.

O objetivo desse novo ranking é "mostrar as dificuldades que o consumidor ainda enfrenta no pós venda e a relevância que esses produtos tem no dia a dia de cada cidadão", diz o Procon-SP.

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