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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

raridade

De alto valor econômico, trepadeira rara é identificada em Macapá

Um trabalho minucioso de coleta e catalogação de plantas nativas de Macapá identificou em distritos da capital uma das mais raras plantas trepadeiras pertencente à família das orquidáceas: a Vanilla.

Um trabalho minucioso de coleta e catalogação de plantas nativas de Macapá identificou em distritos da capital uma das mais raras plantas trepadeiras pertencente à família das orquidáceas: a Vanilla.


A planta é muito utilizada na perfumaria e indústria de alimentos. Suas flores, em regra vistosas e muito perfumadas, possuem alto valor econômico e comercial. A raridade é encontrada em grande quantidade no distrito de Maruanum, em Macapá.

A identificação da espécie foi feita pela equipe da pesquisadora Fátima Almeida, responsável pelo Orquidário Municipal de Macapá, que possui 438 espécies de orquídeas, sendo 32 nativas da região.

O trabalho de coleta e catalogação iniciado na capital tem a intenção de identificar novas espécies de plantas nativas. A ideia, segundo Almeida, é desmistificar a raridade das plantas.

Segundo a pesquisadora, muitas espécies nativas de plantas são encontradas nos altos de mangueiras do centro de Macapá. As descobertas são levadas para o Orquidário Municipal.

Orquidário
Construído há 13 anos, pelo então prefeito de Macapá, Aníbal Barcellos, o Orquidário Municipal é mantido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). O local é aberto a ações direcionadas à educação, com o envolvimento de escolas que queiram levar alunos para aulas práticas ou visitas monitoradas.

O Orquidário Municipal fica localizado na Rua Clodoaldo da Silva Matias, 1530, Jardim Felicidade I, Zona Norte de Macapá.

Estudo

Um acadêmico do curso de Biologia, em Macapá, escolheu como tema do seu trabalho de conclusão de curso o Orquidário Municipal.

“Escolhi as orquídeas como tema pelo incentivo familiar. Confesso que eu não tinha muita atração, mas, estudando, acabei me apaixonando por elas”, disse o estudante, completando: “As nativas não são tão atraentes para a decoração como as exóticas Phalaenopsis, mas têm um valor muito grande para nossa história. Existem espécies aqui que não tem em nenhum outro canto do Brasil”, reforçou.

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