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Terça-feira, 25 de junho de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

Wikileaks luta para ficar on-line após ataques a seu site

Um provedor americano de nomes de domínio da Internet removeu o seu serviço para o site Wikileaks depois de uma enxurrada de ataques por hackers que ameaçam desestabilizar todo o seu sistema, de acordo com o próprio provedor e o Wikileaks, nesta sexta-feira. (3). Mas em poucas horas, o site de denúncias disse ter registrado seu nome de domínio na Suíça.


Até meio da manhã de hoje, as tentativas de acessar o site original Wikileaks.org mostravam apenas uma página dizendo que o endereço não é válido. O novo nome de domínio, Wikileaks.ch, parecia estar fornecendo acesso esporádico ao site.

A ação da EveryDNS.net, que fornece nomes de domínio para cerca de 500.000 sites, seguida da decisão na quarta-feira pela Amazon.com para expulsar de seus servidores o site de denúncias. O WikiLeaks permanece nos servidores de um host sueco Bahnhof, uma vez que continua atiçando a ira dos Estados Unidos divulgando uma enorme variedade de documentos (cerca de 250.000) vazada do Departamento de Estado, relativos à política externa americana ao redor do globo.

Em um comunicado em seu site, a EveryDNS.com disse que encerrou o dominio wikileaks.org por volta das 10 horas, horário local. "Os serviços foram encerrados por violação da disposição que prevê que "um membro não deve interferir com a utilização de outro membro na fruição do serviço ou a utilização de outra entidade e fruição de serviços similares. "

O Wikileaks.org se "tornou-se alvo de ataque distribuído de negação de vários serviços (DDoS)." Esses ataques normalmente envolvem bombardear um site com os ataques, impedindo que usuários legítimos de acesso, e se destinam a fazer um Web site orientado indisponíveis. Quando questionado sobre ciberataques similar no domingo, contra WikiLeaks, as autoridades americanas negaram vigorosamente qualquer envolvimento.

O site de denúncias se esforça cada vez mais para ficar on-line. A infraestrutura da web que suporta o Wikileaks é deliberadamente difusa e difícil de controlar, com servidores espalhados por muitos países, a fim de isolar o site de Estados ou empresas hostis.

De acordo com o site whois.com (que informa os dados de registro de domínios), o novo domínio "wikileaks.ch" está registrado para a filial suíça do Partido Pirata Sueco, uma organização política que já trabalhou com Julian Assange, o fundador Wikileaks. Assange está sendo procurado para ser interrogado por suposta conexão com crimes sexuais na Suécia, o que ele nega.

Em entrevista ao The New York Times no começo deste ano, o líder do Partido Pirata, Rickard Falkvinge, expressa uma oferta aberta para hospedar o site Wikileaks porque "nossas organizações compartilham, em geral, os mesmos valores: "valorizamos a privacidade, transparência, democracia e do conhecimento".

E ainda acrescentou que qualquer compartilhamento de serviços da Web entre as duas organizações oferecem "proteção política intensificada", pois quaisquer iniciativas contra nós teriam de atingir um partido político, e o preço para fazer isso é muito maior".
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