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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

EUA vão criar comando militar de segurança do ciberespaço

O governo Obama planeja criar um novo comando militar cujo foco estará nas redes de computadores do Pentágono e em capacidades ofensivas de guerra cibernética, reportou o Wall Street Journal, mencionando atuais e antigos funcionários do governo que conhecem os planos.


A iniciativa reformulará os esforços das forças armadas para proteger seus redes contra ataques de hackers, especialmente os vindos de países como China e Rússia, informou o jornal.

Funcionários do Pentágono foram citados como tendo declarado que o novo comando será anunciado dentro de poucas semanas.

O comando do ciberespaço será liderado inicialmente por um oficial militar de quatro estrelas, e será parte do Comando Estratégico do Pentágono, afirmou o jornal, citando funcionários conhecedores da proposta.

Porta-vozes da Casa Branca e do Pentágono não comentaram de imediato.

O presidente Barack Obama deve anunciar um plano para melhorar a segurança cibernética ainda este mês, depois que a Casa Branca concluir sua revisão sobre o assunto, de acordo com o jornal.

O secretário da Defesa Robert Gates planeja anunciar a criação do novo "cibercomando" das Forças Armadas depois que a revisão da Casa Branca for concluída, segundo a reportagem, que cita múltiplos funcionários das forças armadas familiarizados com o plano.

O jornal havia reportado anteriormente que espiões cibernéticos haviam violado repetidamente o mais dispendioso programa de armamentos do Pentágono, o projeto Joint Strike Fighter, de 300 bilhões de dólares.

A identidade dos atacantes e as dimensões dos danos causados ao projeto não foram reveladas, segundo o jornal.

O Wall Street Journal citou antigos funcionários do governo norte-americano como tendo declarado que os ataques parecem ter se originado da China, ainda que apontasse a dificuldade de identificar a origem dada a facilidade de ocultar identidades online.

A embaixada chinesa declarou que a China "se opõe e proíbe todas as formas de crimes cibernéticos", de acordo com o jornal.
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