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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

Gripe suína é o tópico mais comentado no Twitter; especialistas pedem cautela

A gripe suína é o assunto mais comentado no Twitter nos últimos dias, dado o temor causado pela disseminação da doença --segundo o instituto Nielsen, tópicos da doença representaram cerca de 2% de todos os posts feitos pelo serviço de microblogs nesta segunda-feira (27).


Entretanto, o uso da rede social para falar da epidemia também gera críticas na internet, em razão de os 140 caracteres disponíveis para cada texto serem insuficientes para explicar o contexto de cada notícia.

Segundo a medição do site Twist.flaptor.com,, no pico de popularidade, ontem, o termo "flu" (gripe em inglês) chegou a estar em 3,04% de todos os textos publicados no site. Hoje, o índice fica em torno dos 2,4%. Já o termo "swine" (suíno) chegou a 2,69% dos textos, ontem. "Swine flu" (gripe suína) esteve em 2,51% dos posts no auge da popularidade.

Inclusive serviços oficiais como o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) estão usando o Twitter para passar informações sobre a doença.

Entretanto, esse "boom" da doença na rede social é criticado por especialistas, dada a quantidade de informações erradas ou pouco contextualizadas sobre o assunto.

De acordo com Evgeny Morozov, blogueiro do site foreignpolicy.com, alguns usuários do serviço estavam, por exemplo, aconselhando os internautas a não comerem carne de porco para prevenir a doença. Mas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) não há risco de contágio pela ingestão de carne de porco, porque a temperatura de cozimento destrói os vírus e as bactérias.

Morozov afirmou ao site da rede CNN que esse tipo de informação não oficial pode prejudicar a tomada de decisão por parte das pessoas.

Larry Magid, do site Cnet.com, aconselha as pessoas a tomarem cuidado com aquilo que leem na internet sobre o assunto. "A internet é um ótimo meio para procurar informações gerais, dicas de prevenção e dados sobre como lidar como uma doença conhecida, mas tome cuidado ao usar a rede para tentar fazer um autodiagnóstico", disse ele à CNN.
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