Olhar Direto

Terça-feira, 06 de agosto de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

Operadoras de telefonia estão de olho em banda larga na América Latina

As operadoras de telefonia celular América Móvil e Telefônica apostam que iPhones e netbooks vão liderar o crescimento do mercado, mas terão de cortar os preços se quiserem alcançar a maioria dos consumidores.


Investidores apostam que a receita dos serviços de internet deve ajudar a impulsionar o crescimento de ambas as empresas, uma vez que as margens de lucro em seus negócios tradicionais de telefonia estão sob pressão em um mercado cada vez mais saturado.

Mas, enquanto latino-americanos em bairros nobres como Jardins, em São Paulo, e Polanco, na Cidade do México, navegam pela internet em BlackBerries ou iPhones, a maioria das pessoas na região continua usando aparelhos mais baratos com planos pré-pagos.

"O crescimento vai depender de alguém aparecer com um clone de iPhone bem barato", disse Michael Minges, analista da consultoria Telecommunications Management Group. "Se o aparelho de entrada é muito caro, simplesmente não se consegue conquistar essa demanda."

Crescimento em 2009

A maioria dos latino-americanos usa planos de telefonia celular pré-pagos e a líder da região, América Móvil, controlada pelo bilionário Carlos Slim, e sua principal concorrente, a Telefonica, lançaram planos pré-pagos para conexões de internet, cobrando cerca de US$ 32 por mês de acesso banda larga no celular ou no laptop, no México.

Já no Brasil, a operadora Vivo foca na ampliação de negócios de dados, depois de ter atualizado infraestrutura para a tecnologia de terceira geração, ou 3G.

A receita da América Móvil com serviços de dados cresceu 47% no primeiro trimestre, principalmente graças aos serviços 3G. A Telefonica, por sua vez, que opera tanto redes de telefonia fixa quanto móveis em toda a região, relatou um aumento de 18,6% no número de assinantes de banda-larga no trimestre.

Mas, em uma região onde uma em cada quatro pessoas vive com menos de US$ 2,50 por dia, smartphones e computadores comprados a prestação continuam fora do alcance de muitos.

O analista Andres Coello, do BBVA, estima que 24 milhões de latino-americanos são assinantes de banda larga e o crescimento este ano deve ser de 20%. Em 2010, a expansão deve perder parte da força.

Para impulsionar o crescimento, a América Móvil está vendendo netbooks equipados com modems no México que podem ser comprados a prestações mensais de cerca de US$ 50.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet