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Sábado, 27 de julho de 2024

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Descoberta da penicilina gerou pouco alarde quando anunciada nos anos 1920

Alexander Fleming era um biólogo de sucesso antes de sua famosa descoberta da penicilina e teve seu nome publicado pela primeira vez no "New York Times" no dia 18 de maio de 1922, sete anos antes de qualquer notícia sobre o medicamento. 


Fleming havia descoberto que lágrimas humanas têm um afeito antibacteriano, produzido por uma substância chamada de lisozima. Os cientistas sabem que a lisozima é uma enzima capaz de destruir as paredes celulares de certos tipos de bactérias. O artigo do "New York Times" carregava uma manchete com uma alusão literária pouco provável de observar numa matéria sobre ciências nos dias de hoje: "Tennyson, ao que parece, errou ao afirmar que as lágrimas eram 'vazias'".

Então, em 1928, seja por experimentos ou por acaso (os registros históricos não estão claros), Fleming descobriu um antibiótico no bolor chamado Penicillium notatum. Ele batizou a substância de penicilina e publicou um artigo sobre isso em 1929, no hoje extinto "British Journal of Experimental Pathology". O "New York Times" não mencionou nada.

Era dia 20 de outubro de 1940 quando a palavra penicilina apareceu no jornal, em um texto de 230 palavras resumindo notícias sobre ciências, sob a manchete "Uma Nova 'Sulfanilamida'". No dia 6 de maio de 1941, um artigo de uma coluna completa descreveu seu primeiro uso em humanos. A manchete dizia: "Germicida Importante Descoberto Através do Bolor", com o seguinte subtítulo: "Nova droga não-tóxica aparentemente é o germicida mais potente jamais descoberto".

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