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Segunda-feira, 29 de julho de 2024

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CPI vai a Catanduva para ouvir envolvidos em suposta rede de pedofilia

Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia irão esta semana até Catanduva, a 379 km de São Paulo, para colher os depoimentos dos suspeitos de participação em uma suposta rede de pedofilia que atuaria na cidade. Além deles, os senadores pretendem ouvir as crianças e os pais que denunciam os abusos.


Segundo as investigações, pelo menos 40 crianças teriam sido vítimas da suposta rede de pedofilia. Seis pessoas estão detidas suspeitas de ligação com o crime. Dois homens foram presos na manhã de quarta-feira (11) durante a Operação Fênix, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo e pela CPI.

Estão presos também um borracheiro, que agiria como aliciador, e um sobrinho dele. Outros dois adolescentes continuam detidos na Fundação Casa por suposta relação com a rede de pedofilia. A polícia ainda procura um médico e um empresário. Eles tiveram a prisão temporária decretada e são considerados foragidos.

Os senadores Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI, Romeu Tuma (PTB-SP), vice-presidente, Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e José Nery (PSOL-PA) irão a Catanduva. As audiências públicas serão realizadas de quarta-feira (18) a sexta-feira (20). No primeiro dia, serão ouvidos três dos suspeitos de pertencerem à rede. Os outros suspeitos prestam depoimento na quinta-feira (19).

O último dia foi reservado para os senadores ouvirem os relatos dos pais das vítimas e de algumas crianças que teriam sido vítimas dos supostos pedófilos. Também foram convidados a falar a delegada que investiga o caso e o diretor de uma escola municipal da cidade. Ele foi até as autoridades para alertar sobre a mudança de comportamento nas crianças.

Outra visita

O senador Magno Malta esteve no início de março em Catanduva e encontrou o borracheiro suspeito de fazer parte de uma rede de pedofilia. Malta conversou com ele no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São José do Rio Preto, cidade vizinha, a 438 km de São Paulo.

“Ele está amedrontado. Não tem condições de pagar um advogado”, contou o parlamentar, ao deixar o presídio. “Ele não tinha noção da situação dele e mostrei em que buraco se meteu”, afirmou Malta na ocasião. O senador explicou ao preso que o caso dele pode se agravar porque o borracheiro teria tirado fotos das crianças.


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