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Quinta-feira, 03 de outubro de 2024

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ATERRO SANITÁRIO

Sanear apresenta estudo de impacto ambiental

O Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear apresentou na noite desta quinta-feira (4), em uma audiência pública, o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/Rima) realizados como parte do processo de implantação do aterro sanitário do município.


Desenvolvido pela empresa Geológica, de Brasília, o relatório apresenta o estudo de três possíveis áreas para a construção do aterro, duas delas localizadas próximas ao atual lixão de Rondonópolis. A área com melhores condições de abrigar o aterro está localizada há cerca de três quilômetros do lixão, na MT-130, e que já serviu como cascalheira. O tamanho é de 30 a 35 hectares, dependendo da concepção do projeto que ainda será feito.

De acordo com o engenheiro ambiental Hermes Ávila de Castro, responsável técnico pelo setor de Resíduos Sólidos do Sanear, o estudo será entregue à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que emite o parecer favorável ou não e, sendo favorável, poderá haver condicionantes a serem analisadas.

Com o EIA/Rima aprovado pela Sema, o Sanear poderá dar entrada no licenciamento ambiental junto ao órgão estadual. Somente a partir da aprovação do licenciamento é que se inicia a captação de recursos, explicou o engenheiro. “Com o licenciamento aprovado fica um pouco menos dificultoso para captar recursos, pois os órgãos federais vêem com bons olhos”, ressaltou.

A realização de uma audiência pública durante o processo de implantação de aterros sanitários é obrigatória por lei. O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente levaram cerca de um ano e meio para serem finalizados para a apresentação à Sema e à comunidade em geral.

Lixo

O lixão de Rondonópolis recebe atualmente cerca de 110 toneladas de lixo diariamente. Desse total, 60% é composto por lixo orgânico e 27% de materiais recicláveis. O lixo produzido é depositado a céu aberto e sem separação. Com a implantação do aterro sanitário, no entanto, a expectativa é que se construa também uma usina de triagem para a separação do lixo reciclável.

A forma de deposição do lixo também causa transtornos, como inúmeros incêndios que já ocorreram no local, principalmente em épocas de estiagem, pois materiais acabam entrando em combustão com mais facilidade. A penitenciária da Mata Grande fica próxima do lixão e que vive ou trabalha no local são os que mais sofrem com as queimadas.
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