O delegado Vinícius Prezotto aguarda o laudo de balística para confirmar se os disparos que mataram o soldado da Polícia Militar Fernando Márcio da Silva (27), morto no dia último dia 17 com dois tiros na nuca e um na testa, são da arma do PM que está detido administrativamente como principal suspeito do crime e não teve o nome divulgado.

O laudo deve sair nos próximos dias e confirmará se foi, ou não, o colega quem matou Fernando no quartel no quartel da cidade de Colniza (1.200 km de Cuiabá). O suspeito está detido desde o dia 23 de novembro, porque teria mentido durante depoimento.
O policial militar disse durante oitiva que saiu em guarnição como os demais colegas que estavam de plantão, porém ele teria saído uma hora antes e foi o primeiro a encontrar Fernando morto no quartel.

Sobre o que poderia ter motivado o crime, Perezotto disse que alguns policiais comentaram que ‘o suspeito possui um temperamento mais estressado e a vítima era mais extrovertido’. No dia eles teriam tido uma pena discussão, mas a informação não foi confirmada.

Apesar dos indícios, não há provas concretas e, por isso, duas armas do policial foram encaminhadas para perícia. Até que saia o resultado do exame o suspeito do crime irá permanecer detido.

O soldado da polícia militar Fernando Márcio foi assassinado no quartel de Colniza. Os colegas que estavam de serviço com ele haviam saído para patrulha enquanto a vítima estava registrando alguns boletins de ocorrência.

A polícia trabalha com o fato de que o assassino conhecia a vítima, pois teria entrado no local, conversado com o soldado e atirado pelas costas. Fernando morava sozinho e tinha família na cidade de Acorizal.