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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Nesta terça, médicos do Atendimento de Urgência decidem paralisação

Às vésperas das festas de final de ano, período em que o número de acidentes cresce vertiginosamente, os serviços do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) podem ficar prejudicados por conta de uma possível paralisação. Os 31 médicos que atuam no atendimento das urgências e emergências na Capital e em Várzea Grande , decidirão sobre a parada nas atividade dos serviços de socorrista na nesta terça-feira (07).


Um dos principais entraves para os médicos do SAMU é o fato de que não possuem um sistema informatizado para a regulação, tendo que realizar todo o trabalho manualmente. Outro problema apontado pelos profissionais é a precariedade da estrutura física na sede do SAMU - localizado no antigo hospital São Tomé -, onde parte da mobília encontra-se quebrada.

Os médicos também solicitam a pactuação de um convênio com a Polícia Militar, a fim de obterem mais segurança para a realização dos atendimentos em regiões periféricas, onde há maior incidência de ocorrências por conta da criminalidade.

Eles reclamam do pagamento obrigatório de R$ 120 mensais, referente à contribuição partidária, além do não pagamento de benefícios como adicional por insalubridade e periculosidade. Além disso, os médicos exercem a função de socorrista ilegalmente, visto que a Lei Estadual 8.188/2004 institui apenas o exercício de médico regulador do SAMU.

A Lei estabelece ao médico do SAMU o atributo de regulador, incumbindo-lhe a função de conseguir vaga aos pacientes acolhidos nos hospitais públicos, além de orientar e monitorar o atendimento feito pelos profissionais de saúde.

Os médicos do SAMU reivindicam a realização de concurso público por parte do Governo do Estado com a criação de cargos específicos, tendo em vista que não são remunerados para exercício da função de socorrista. Além disso, eles pedem a contratação de mais médicos e melhores condições de trabalho.

A solicitação dos médicos do SAMU ocorre em harmonia com uma das principais cobranças da categoria, que é a de instituição do Plano de Cargos Carreira e Vencimentos (PCCV). A proposta de criação foi encaminhada ao chefe do Executivo há cerca de 40 dias pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), mas, de acordo com os médicos, o governador ainda não se manifestou sobre o assunto. Com assessoria.
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