A coleta de resíduos sólidos de saúde não estaria funcionando corretamente em Rondonópolis. A denúncia chegou à reportagem do
Olhar Direto no município, que esteve no antigo Centro de Especialidades e Apoio ao Diagnóstico Albert Sabin – Ceadas para comprovar a informação.
No local, que fica na esquina da Rua Rio Branco com a Avenida Bandeirantes, no Centro, a reportagem verificou um amontoado de sacos de plástico preto com lixo dentro e caixas de papelão lotadas de embalagens vazias de medicamentos. Nenhum funcionário quis falar sobre o assunto.
Segundo a denúncia, o lixo do Ceadas, que agora presta somente atendimento de planejamento familiar e distribuição de medicamentos (os demais serviços são oferecidos no novo prédio no Jardim Santa Marta) estaria acumulado, sem o devido recolhimento, desde o final do mês de setembro. Há informações, ainda, que em unidades de saúde, como os PSF’s, o lixo também estaria acumulando rotineiramente.
Em entrevista ao
Olhar, o secretário municipal de Saúde, Valdecir Feltrin, afirmou que vai verificar a situação que, até então, não era de seu conhecimento. Feltrin ressaltou, no entanto, que se o lixo for apenas de caixas, sem ter medicamentos vencidos dentro ou outro tipo de resíduo de saúde, a responsabilidade da coleta é do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear, que recolhe o lixo comum do município.
Caso contrário, as empresas Centro-Oeste e Sterlix podem ser responsabilizadas, pois são elas que devem recolher os resíduos de saúde três vezes por semana, conforme contrato assinado junto à Secretaria Municipal de Saúde. A Centro-Oeste é a responsável por recolher resíduos químicos, os quais fazem parte do grupo B, e a Sterlix é responsável por recolher lixo infectante e pérfuros-cortantes e grupos A, A2 e E.
Ainda de acordo com Feltrin, os dois atendimentos que ainda são feitos no Ceadas antigo serão transferidos para outro endereço, em uma casa que ainda não está alugada. O secretário explicou que no Ceadas inaugurado não houve espaço para tais serviços.
