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Sábado, 05 de outubro de 2024

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PM instaura procedimento para apurar agressão

O 5º Batalhão de Polícia Militar de Rondonópolis instaurou um procedimento administrativo para apurar uma denúncia de agressão supostamente praticada por policiais militares. A denúncia foi feita por Cleiton Gama da Silva, 26 anos, que após se envolver em um pequeno acidente de trânsito com Elias Lemes Camargo, 29 anos, no último sábado (9), disse, em entrevista a veículos de comunicação, que foi agredido e torturado por militares.


De acordo com o comandante do 5º Batalhão, major Sandro Barbosa, Cleiton recebeu voz de prisão dos policiais na frente do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), por volta de 19h, após agredir com um soco no rosto o policial Lyra. Em seguida, ele foi detido e encaminhado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), com o uso de algemas, pois seu estado era de extrema exaltação. No auto de resistência está descrito, ainda, que Cleiton estava com algumas escoriações decorrentes do momento da imobilização.

O rapaz relatou à imprensa que quando chegou ao Copom o outro envolvido no acidente (Elias) pediu para que os policiais o segurassem. Ele afirma ter sido apertado no pescoço até desmaiar e que depois acordou levando choques de um aparelho e que ainda estava algemado. Cleiton relatou que foi agredido por mais de três policiais, que eles colocavam sacos plásticos em sua cabeça até que ele desmaiasse e que era acordado com choques. Ele também falou que foi levado ao Cisc e recebeu vários socos no rosto e no nariz.

Por outro lado, o major Sandro nega as acusações contra os policiais e que exista aparelhos de choque no Copom ou em viaturas da PM. “Não houve tortura. Autorizo qualquer um a entrar no Copom ou em viaturas e verificar, não existe esse tipo de equipamento, não autorizamos”, declarou ao Olhar Direto, nesta manhã, nas dependências do 5º Batalhão. O comandante explicou que o processo administrativo deve ser finalizado em 20 dias. Elias Lemes já foi ouvido e mais algumas testemunhas também serão chamadas. Além disso, o major explicou que imagens do “Big Brother” instaladas no Cisc também serão analisadas.
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