Um dia após ter completado um ano da morte do DJ Daniel Taques Rosa da Silva, 29 anos, o acusado de ser o autor do crime, Roger Pinheiro da Silva, conhecido como “Pires”, foi preso pelas Polícias Civil e Militar do município de Campo Verde (138 km Cuiabá).

A prisão aconteceu depois que “Pires” se envolveu em um acidente de trânsito na Avenida Ulisses Guimarães. Ele usava o nome falso de Samuel Silva de Jesus. Ao analisar o Boletim de Ocorrência, o policial civil que estava de plantão suspeitou que pudesse, na verdade, se tratar do acusado pelo assassinato do DJ.

Confirmada a suspeita, “Pires” foi preso quando deixava o Hospital Coração de Jesus, onde foi atendido em razão dos ferimentos causados pelo acidente. Inicialmente, segundo o delegado Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, titular da delegacia de Campo Verde, ele negou ter marado o DJ, mas na manhã deste sábado (18) ele confessou ser Roger Pinheiro da Silva e que estava usando nome falso.

“Pires” tem contra si três acusações de homicídios – um dos assassinatos aconteceu depois de ter executado Daniel; além de ser acusado de tráfico e roubo. Em entrevista exclusiva ao jornal Folha de Campo Verde, ele negou todas as acusações.

O DJ Daniel colaria grau no curso de publicidade no mês em que foi morto. Ele foi assassinado com um tiro na cabeça, no bairro Campo Verde, em Cuiabá, no dia 16 de junho do ano passado, quando deixava uma jovem identificada como Monique em casa. A moça é apontada como pivô do assassinato, por ser esposa de “Pires”, com quem tem uma filha. Os dois estavam separados na época do crime.

O acusado informou que estava em Campo Verde há cerca de nove meses, vivendo com a esposa e a filha. A Polícia Civil suspeita ainda que ele atuasse no tráfico de drogas.

Além de Daniel, “Pires” é apontado como autor da morte de Heitor Gomes de Souza, assassinado em 2009 e de ter matado Diogo Henrique Nunes, em 2011. Ele será levado para a Cadeia Pública de Dom Aquino. Com informações da Folha de Campo Verde.