Cerca de 200 camelôs participaram da assembleia geral no auditório da Câmara Municipal de Cuiabá. Ficou acordado entre a categoria e as autoridades, que será levado para formalizar com a prefeitura de Cuiabá duas propostas. Em uma delas, os camelôs permanecem no local, porém tentam derrubar a liminar com justificativa aplausiva, caso não seja possível a primeira proposta, disponibilizar duas ruas do centro da cidade para os camelôs provisoriamente.

O vereador Misael Galvão (PR), que também é presidente do Shopping Popular, destacou a importância do diálogo com Executivo. “Fui camelô no centro da cidade e senti na pele a questão de não poder ter o diálogo, não ser ouvido. No passado não tínhamos conversa com a prefeitura e fomos retirados a força. Por isso queremos resolver da maneira mais democrática possível”, disse o vereador.

Os vereadores Paulo Borges (PSDB) e Pastor Washington (PR) garantiram se unir na causa juntamente com o vereador Galvão, fazendo parte da comissão que sentará com executivo. Outra contribuição da casa de leis foi a assinatura de todos os parlamentares em apoio a causa dos camelôs.

Durante a reunião vários camelôs falaram é expuseram suas opiniões para que chegassem ao acordo das propostas que foram assinadas e formalizadas em ata.

Entenda o Caso

Foi determinado na última sexta-feira (2) pelo juiz José Zuquim Nogueira, da Promotoria de Justiça de Defesa de Ordem Urbanística e do Patrimônio Cultural, a saída dos vendedores ambulantes do centro de Cuiabá, que deve atender à notificação ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Prefeitura de Cuiabá.

Zuquim argumentou que, caso o Executivo não cumpra a ação no prazo de dez dias, será multado diariamente no valor de R$ 5 mil. Segundo o juiz, os vendedores ambulantes estão causando “danos” ao Patrimônio Cultural. Com assessoria.