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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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Maestro Marinho Franco

Aeroporto está há 10 anos sem receber verba por 'usar' área pública

Foto: Matusalém Teixeira/Assessoria

Aluguel será de R$ 25 o metro quadrado e cerca de R$ 1,3 mil ao mês para locação de hangares

Aluguel será de R$ 25 o metro quadrado e cerca de R$ 1,3 mil ao mês para locação de hangares

O Aeroporto Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis (212 km e Cuiabá), está há 10 anos funcionando sem que um centavo da locação dos espaços das companhias aéreas, lanchonete e hangares fosse revertido ao município. O problema é que até maio deste ano não havia legislação que disciplinasse o funcionamento do local, para que a administração pudesse cobrar os inquilinos.


Com a nova legislação foi estabelecido o valor de R$ 25 por metro quadrado dentro da área construída, como os balcões das companhias aéreas Passaredo Linhas Aéreas e Trip Linhas Aéreas, lanchonete e espaço para locadora de veículos. Já nos hangares o aluguel será em torno de R$ 1,3 mil.

O administrador do aeroporto Alencar Líbano de Paula explicou que a cobrança não iniciou porque o setor de licitações da Prefeitura de Rondonópolis deve fazer o edital de concorrência pública para exploração do espaço e o processo de dispensa de licitação para as companhias aéreas e com as oito empresas com hangares como Amaggi, Nortox e Grupo Bom Futuro. Depois de concluído o processo, os contratos serão assinados e a cobrança passará a vigorar.

Alencar argumentou que as empresas ocupantes dos hangares serão dispensadas da licitação porque investiram na construção em cima da área do aeroporto. “Muitas fizeram investimentos entre R$ 100 mil a R$ 1 milhão. Há contratos de concessão de até 15 anos. Mas apesar da dispensa da licitação, terão que pagar aluguel pelo espaço”.

Cobranças

Um técnico da Agência Nacional de Avião Civil (Anac) é esperado para o final deste mês a meados de outubro para inspeção no Aeroporto Maestro Marinho Franco. Serão analisadas as facilidades aos passageiros como salas com ar condicionado, carrinhos à disposição dos passageiros, dentre outros pontos, para dar uma nota e assim estabelecer o valor da taxa de embarque, hoje inexistente.

Conforme Alencar, os preços devem variar entre R$ 13 e R$ 16,23. “O valor é arbitrado pela Anac. Metade dos recursos retorna ao município e vai para o Fundo Municipal de Trânsito e Transportes”.

Outra tarifa que começará a ser cobrada é de pouso e decolagens de aeronaves de vôos comerciais e jatinhos particulares.
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