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Domingo, 30 de junho de 2024

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Estudante da UFMT morto já havia sido preso por ameaçar ex grávida

Foto: Julia Munhoz/OD

Boletim de Ocorrência registrado pela ex-namorada de universitário assassinado

Boletim de Ocorrência registrado pela ex-namorada de universitário assassinado

O estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Toni Bernardo da Silva, 27 anos, natural de Guiné Bissau, morto na noite dessa quinta-feira (22) após ser espancado em uma pizzaria, em Cuiabá, havia sido preso no dia 6 de agosto deste ano, em flagrante, quando ameaçou agredir sua ex-namorada J.G., 38 anos, que na época, estava grávida de seis meses.


Conforme uma decisão interlocutória da juíza da 2ª Vara especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da capital, Adriana Sant'anna Coningham, a ex-namorada do universitário, que morou com ele por quase oito meses, Toni bebia muito e, quando alcoolizado, se tornava uma pessoa violenta.

Em depoimento à juíza, J.G. afirmou que no dia da prisão Toni chegou a sua casa embriagado e começou a discutir com ela. Enfurecido, ele teria começado a gritar e ofender a ex, além de ameaçá-la de morte. O universitário teria quebrado as janelas, portas e danificou um carro, quando acabou sendo preso pela Polícia Militar.

Por ser réu primário e, diante do pedido de J.G. para que fosse concedida liberdade ao universitário por acreditar não correr nenhum risco, a juíza determinou que Toni fosse solto, porém ele ficou impedido de se aproximar da ex-namorada ou qualquer familiar dela.

Entenda o caso


Toni acabou sendo assassinado, por volta das 23 horas, de ontem, na pizzaria Rola Papo no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Os acusados foram autuados pelo delegado Antonio José Esperandio pelo crime de homicídio.

De acordo com a DHPP, o estudante teria abordado um casal no restaurante para pedir R$ 10,00. Depois sentou-se na cadeira ao lado e começou a se aproximar da namorada do rapaz. Em seguida tentou agarrar a moça, sendo contido pelo companheiro, Sérgio Marcelo Silva da Costa, 27 anos, que teria entrado em lutar corporal com o rapaz.

Outros dois clientes do restaurante anunciaram ser policiais militares, imobilizaram o estudante e depois os três passaram a desferir socos e pontapés. Os policiais Higor Macell Mendes Montenegro, 24, e Wesley Fagundes Pereira, 24, foram autuados no flagrante e ouvidos na presença de um representante da Corregedoria da Polícia Militar. Os três acusados disseram que apenas imobilizaram a vítima.

Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou como causa da morte asfixia decorrente de uma fratura na traquéia. O delegado Antonio Esperandio solicitou de toxicológico, alcoolemia e necropsia, pois, segundo testemunhas, Toni aparentava estar sob efeito de drogas ou embriagada.

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