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Domingo, 23 de junho de 2024

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Cinco pessoas são indiciadas por morte de advogada em Mato Grosso

Foto: Reprodução

Cinco pessoas são indiciadas por morte de advogada em Mato Grosso
Cinco pessoas serão indiciadas pelo assassinato da advogada Irene Bricatti Paz, em Alta Floresta (803 Km de Cuiabá), no ano de 2004. O crime estaria ligado à disputa de terras no município de Apiacás, onde a advogada Irene Bricatti defendia interesses dos posseiros e da associação de aposentados Vila Mutum.


Na última semana, o empresário e pecuarista Euclides Dobri, conhecido na região por “Cridão”, foi formalmente indiciado por homicídio qualificado, com a promessa de recompensa, no inquérito da Polícia Civil. Ele é um dos possíveis mandantes do crime, cuja solução até hoje é cobrada pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso (OAB/MT).

O empresário, em 2006, junto com mais 19 pessoas, foi preso pela Polícia Federal, na operação Kayabi, de repressão a grilagem de terras públicas, exploração das florestas das terras indígena Kayabi, crimes contra o meio ambiente e administração pública, extração, transporte e comercialização de madeiras e genocídio contra etnias indígenas Kayabi, Apiaká e Munduruku. Ele é acusado de crimes ambientais e genocídio.

Para o delegado titular do GCCO, Flávio Stringueta, havia um consórcio de pessoas para executar a advogada, linha, que segundo ele, ainda não foi explorada na investigação. Mas o trabalho ficou prejudicado, devido à recusa da Justiça local em conceder autorização para uma diligência que poderiam fortalecer as provas já levantadas e por fim ao inquérito policial. “O indeferimento do juiz impediu que a polícia descobrisse a existência de um consórcio para matar a advogada”, ressalta

O delegado esteve em Alta Floresta na semana passada e informou que já tem elementos para finalizar o inquérito policial, mas vai aguardar um prazo de 30 dias, pois ainda espera colaboração da sociedade de Alta Floresta e região com informações que reforcem os fatos apurados nos autos.

A advogada foi executada com oito tiros de pistola 380 em frente ao seu escritório de advocacia, no centro de Alta Floresta, por matadores de aluguel. O marido dela, Suetonio Paz, sobreviveu aos disparos de arma de fogo, efetuados por um segundo pistoleiro escondido atrás de uma banca de revista, que dava suporte ao primeiro atirador.

Durante os sete anos de investigação, inúmeras pessoas foram ouvidas nos autos que somam 4 volumes, diligências cartorárias e de campo foram efetuadas e pessoas suspeitas presas, interrogadas e submetidas a reconhecimento pessoal por testemunhas oculares do crime, que ocorreu no centro da cidade. Os criminosos tiveram a ousadia de não esconder o rosto e após matarem a vítima fugiram em uma motocicleta XT branca. As informações são da assessoria da PJC
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