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Quinta-feira, 03 de outubro de 2024

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Sindicato reforçará necessidade de segurança nos bancos

Preocupados com a falta de segurança envolvendo o sistema financeiro gaúcho, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e região (SindBancários) reforçará junto aos órgãos de segurança pública do Estado e às instituições a necessidade de intensificar as ações de policiamento e segurança. Segundo o diretor jurídico, Lúcio Paz, durante a semana o sindicato deverá formalizar, na Secretaraia de Segurança Pública, pedido de retomada do Grupo da Segurança, que discutia o setor.


Desde o início do ano, os bancários aguardam a reedição do grupo, o que não ocorreu até agora. "Neste governo ainda não houve nenhuma reunião para tratar desta questão. Faremos a formalização mais uma vez e a expectativa é de que a demanda seja atendida", disse. Paz revelou que o setor se proecupa com a proximidade das festas de fim de ano, época de maior circulação de dinheiro no mercado, e por isso a necessidade de reforçar a segurança também. Para ele, é imprescindível a instalação imediata do grupo, com a inclusão da segurança pública e dos bancos.

A mobilização do sindicato leva em conta duas explosões de caixa eletrônico por criminosos no Rio Grande do Sul, em menos de 24 horas e que resultou na morte de uma pessoa. Uma delas atingiu uma agência do Banco do Brasil, na avenida 15 de Novembro, no Centro de Nova Petrópolis, por volta da 1h deste domingo. De janeiro deste ano até agora, o sindicato contabiliza 81 assaltos e arrombamentos, sendo nove somente em outubro, considerando o de Nova Petrópolis. Em todo ano de 2010, foram 105 assaltos a banco no Estado.

Pesquisa recente feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) revela que 38 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos até setembro de 2011 em todo País, uma média de 4,2 mortes por mês. O levantamento foi realizado com apoio do Dieese. O número já ultrapassa os casos verificados nos primeiros nove meses de 2010, quando ocorreram 18 mortes, um crescimento de 111,11%.
 
O mais preocupante é que essas ocorrências já superaram o total de mortes de todo ano passado, quando foram apurados 23 óbitos. "A situação revela a precariedade da segurança pública diante da falta de mais policiais e viaturas nas ruas e ações de inteligência para evitar ações criminosas", avalia o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
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