Apesar de Mato Grosso possuir um potencial de aproveitamento da energia solar, os 141 municípios mato-grossenses consomem, apenas, energia elétrica. Para reverter esse quadro em todo o estado, o deputado Otaviano Pivetta (PDT) apresentou um projeto de lei autorizando a instalação de sistema de aquecimento solar de água em prédios públicos e nas habitações destinada à população de baixa renda.

De acordo com o parlamentar, a proposta vai estimula o mercado de equipamentos captadores solares e de produção de energia. “O aumento da demanda será fundamental para estimular a concorrência - com a conquista de fatia de mercado – tornando os preços, aquisição e instalação e maquinários, mais acessíveis”, destacou Pivetta.

Os coletores solares e os reservatórios térmicos deverão, preferencialmente, apresentar a etiqueta do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial-INMETRO, de acordo com os regulamentos específicos aplicáveis ao Programa Brasileiro de Etiquetagem.

As empresas fornecedoras de sistemas de aquecimento solar - para participar do certame – à compra e à instalação do maquinário, deverão apresentar o selo do Programa de Qualificação de Fornecedores de Sistemas de Aquecimento Solar, que é emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial- INMETRO.

O Brasil consome 12,6 GW e mais quatro mil MW, energia produzida pela Usina de Itaipu. Em 2007, por exemplo, estudos revelam que o país economizou, com o sistema de aquecimento solar, cerca de 620 GWh. A economia é suficiente para abastecer 350 mil residências, que consomem cerca de 145 KWh por mês.

Além da contenção financeira, a outra vantagem é para a preservação do meio ambiente. A energia limpa substitui àquelas produzidas pelas hidroelétricas e pelas usinas de combustíveis fósseis. “A cada instalação de aquecedor solar reduz de uma vez e para sempre o dano ambiental. Com isso, não há como produzir e emitir gases tóxicos, que contribuem para a poluição”, argumenta o parlamentar.