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Estelionatário burlava sistemas de banco e do Detran para fornecer documentos falsos a quadrilhas em MT

13 Jan 2012 - 11:35

Da Reportagem local - Julia Munhoz / Da Redação - Renê Dióz

Foto: Julia Munhoz/OD

Documentos falsos apreendidos

Documentos falsos apreendidos

O estelionatário Carlos Aparecido de Souza, 37 anos, preso em Cuiabá pela Polícia Civil na noite da última quinta-feira (12), burlava os sistemas de segurança de bancos e de órgãos como o Departamento de Trânsito (Detran) para fornecer documentos falsos a quadrilhas.


Segundo a polícia, Carlos é uma espécie de hacker com grande conhecimento do funcionamento interno de bancos, órgãos, sistemas de dados e manipulação de imagens para confecção de documentos como Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e cartões de crédito em nome de pessoas mortas.

Em sua casa, localizada no condomínio Morada da Serra III, a polícia apreendeu na operação ‘Roubando Vidas’ 29 cartões de créditos falsificados, uma impressora HP, um notebook e outros documentos fraudados.

Além do sistema do Detran, por meio do qual conseguiu emitir CNHs, Carlos já conseguiu burlar o sistema do banco Ibi, vinculado ao Bradesco.

Em Mato Grosso desde 2007, Carlos vendia informações a outros criminosos e confeccionava cartões. Para si, confeccionou uma CNH 'quente' em nome de Carlos André Gabriel, morto em fevereiro de 2002. Para emitir o documento, ele quebrou a proteção do sistema e usou a senha de uma servidora do Detran. Ele foi preso portando o documento falso.

No banco Ibi, após burlar o sistema de segurança o estelionatário resgatou senhas de funcionários e conseguiu se passar por operador do banco. Então, começou a encaminhar propostas de cartões de crédito em nome de pessoas mortas.

Os nomes de pessoas mortas que ele utilizava eram retirados de um site de Campinas-SP.

“O mais grave é que ele fortalece os ladrões, porque com os nomes falsos não havia como descobrir que eles eram fichados”, enfatizou a delegada Elaine Fernandes, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá. Carlos vinha sendo investigado há um ano e é apontado como um “crânio” pela polícia.

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